Lista de exercícios de história sobre o Absolutismo, retirados de provas des vestibulares. Ler artigo Absolutismo.
Nicolau Maquiavel, em 1513, na Itália renascentista, escreveu:
Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo freqüentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião. (...) O príncipe não precisa possuir todas as qualidades (ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso), bastando que aparente possuí-las. Um príncipe, se possível, não deve se afastar do bem, mas deve saber entrar para o mal, se a isso estiver obrigado. (Adaptado de Nicolau Maquiavel. O Príncipe. )
Indique qual das afirmações está claramente expressa no texto:
Os homens considerados bons são os únicos aptos a governar.
O príncipe deve observar os preceitos da moral cristã medieval.
Fidelidade, humanidade, integridade e religiosidade são qualidades indispensáveis ao governante.
O príncipe deve sempre fazer o mal, para manter o governo.
A aparência de ter qualidades é mais útil ao governante do que possuí-las.
É correto afirmar, em relação ao absolutismo:
As liberdades individuais e a preservação dos direitos alcançados pelos servos foram características do período absolutista.
A primeira revolução de caráter burguês e contra o absolutismo ocorreu na França.
As disputas religiosas e entre igrejas não se relacionavam de forma alguma com as práticas absolutistas.
Na França os filósofos iluministas foram, em sua esmagadora maioria, favoráveis à política absolutista.
O período das práticas absolutistas foi maior na França do que na Inglaterra.
“A transformação da renda em trabalho, na renda em espécie nada de fundamental altera na natureza da renda familiar (...). Por renda monetária entendemos aqui a renda fundiária que resulta de uma simples mudança de forma da renda em espécie, tal como esta não é mais do que uma modificação da renda em trabalho (...). A base deste tipo de renda, embora se aproxime a sua dissolução, continua a ser a mesma da renda em espécie, que constitui o seu ponto de partida. O produtor direto é ainda, como antes, o possuidor da terra, através da herança ou de qualquer outro direito tradicional, e deve efetuar ao seu senhor, enquanto proprietário de sua condição de produção mais essencial, a prestação de trabalho excedente na forma de corveia, isto é, trabalho não-pago pelo qual não se recebe equivalente, na forma de um subproduto transformado em dinheiro” (MARX, Karl. O Capital, v. 3, p. 774-777).
Assinale a alternativa que apresenta uma correspondência correta ao que se apresenta no texto acima sobre o processo de transição do Feudalismo para o Capitalismo, no início da Idade Moderna e fase de constituição do Estado Absolutista:
Nas origens do Estado Absolutista estava a coerção extra econômica privada, a dependência pessoal e a associação do produtor direto com os instrumentos de produção.
Mesmo depois do fim do Absolutismo o subproduto rural continuou sendo extraído na forma de trabalho não pago.
Durante este período a propriedade agrária deixou de ser aristocrática o permitiu o mercado livre da terra e a mobilidade efetiva do elemento humano.
O trabalho foi separado de suas condições sociais de existência rurais para se transformar, logo após a crise feudal do século XIV, em força de trabalho.
Para garantir a formação do Estado centralizado, os reis absolutistas tomaram as terras dos senhores feudais e entregaram para a classe média burguesa.
Os Estados modernos europeus adotaram, entre os séculos XVI e XVIII, um conjunto de práticas políticas chamadas de Absolutismo, que foi a forma de poder dominante em muitos Estados modernos da Europa. É característica do Absolutismo monárquico:
O interesse da monarquia em assegurar recursos para promover a expansão marítimo-comercial, atendendo aos interesses da nobreza territorial;
A descentralização do poder do rei, que tinha forte controle sobre a elaboração das leis e a administração pública em geral;
A justificação da autoridade real baseada essencialmente no racionalismo que, através do humanismo, passou a explicar as ações políticas e sociais dos homens;
A criação de exércitos nacionais necessários para a definição de fronteiras e para a imposição da autoridade real;
A descentralização política, através do crescente trabalho do parlamento e do enfraquecimento do papel do monarca.