O eclipse solar é um fenômeno que ocorre sempre que a lua fica entre a Terra e o sol. Quando isso ocorre o sol parece desaparecer (eclipse, vem do grego ékleipsis = desaparecimento) total ou parcialmente.
Em astronomia, um eclipse ocorre sempre que corpos celestes estão alinhados de forma que a visão de um deles fica impedida por causa desse alinhamento.
Claro que a lua é bem menor que o sol, o que a impediria de cobri-lo. Acontece que, como a distância da lua e da terra para o sol é muito grande o que vemos é apenas uma ilusão de que ambos são do mesmo tamanho. Tanto é que quando a lua está no ponto mais distante de sua órbita (que é uma elipse) ela não chega a cobrir o sol totalmente, é o chamado eclipse anular.
Existem três tipos de eclipse: eclipse total, quando o sol fica totalmente encoberto pela lua; o eclipse parcial, quando apenas uma parte do sol fica encoberta pela lua; e o eclipse anular, quando a lua está muito distante da terra em sua órbita e consegue cobrir apenas o centro do disco solar.
É importante frisar que um eclipse só ocorre quando a Lua está na fase de lua nova ou lua cheia. Se ocorrer um eclipse na fase de lua cheia, será um eclipse lunar, porque a terra estará entre a lua e o sol. E, se ocorrer um eclipse quando a lua estiver na fase de lua nova, será um eclipse solar, porque a lua estará entre a terra e o sol.
Como o plano da órbita da terra em torno do sol (eclíptica) não coincide com o plano da órbita da lua em torno da terra, vemos o eclipse apenas quando a lua atravessa a chamada “linha dos nodos”, uma reta de interseção entre o plano da órbita da lua e o plano da órbita da terra.
Se não fosse essa tal inclinação da órbita da terra com relação à órbita da lua, veríamos um eclipse a cada fase de lua cheia ou nova. Seriam dois eclipses por mês!
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Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/sistema-solar/eclipse-solar/