O câncer de pele é caracterizado por um grupo de doenças e é o tipo de câncer mais comum no ser humano, classificado em dois grupos: Câncer melanoma e câncer não- melanoma.
A pele é o maior órgão do corpo humano. Ela reveste todo o corpo e sua principal função, entre outras, é de proteção e é responsável também pela troca de calor e água com o meio externo e regulação da temperatura corporal.
O câncer não-melanoma representa 95% dos cânceres de pele e dentro do grupo existem dois tipos: carcinoma basocelular, o mais frequente de todos no homem e o carcinoma espinocelular.
São tumores frequentes e costumam atingir principalmente as áreas expostas ao sol. Não costumam ser tão agressivos em comparação ao melanoma, que tem a capacidade de invadir outros tecidos e órgãos, mas o comprometimento local pode ser importante.
O carcinoma basocelular é uma neoplasia de células não queratinizadas que tem origem na camada basal da epiderme, raramente evoluem com metástase e possui alto índice de cura. É mais comum em pessoas de meia-idade e idosos e geralmente aparece em áreas muito expostas ao sol, como o rosto e pescoço. As pessoas negras e afrodescendentes tem menor risco de desenvolver câncer de pele pois produzem mais melanina. Já o carcinoma espinocelular, o outro tipo de câncer de pele não-melanoma, é uma neoplasia de células queratinizadas com crescimento rápido e em comparação com o basocelular possui maior potencial de metástases. O carcinoma espinocelular têm risco maior que o basocelular de invadir o tecido gorduroso, atingir os linfonodos (gânglios linfáticos) e outros órgãos.
O principal fator de risco para todos os tipos de câncer de pele é a exposição excessiva a radiação ultravioleta (UV). A doença é mais comum em maiores de 40 anos e pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros, que pertencem ao grupo de Fototipo I e II.
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Sintomas
Os sintomas podem se manifestar de diferentes maneiras, porém, alguns sinais são característicos e devem ser analisados. O carcinoma basocelular pode surgir como uma lesão avermelhada ou rosada, com pequenos vasos de sangue que sangram com facilidade e permanece por longo período sem cicatrizar. As lesões costumam aparecer nas regiões mais expostas como a região da face e o couro cabeludo, mas podem surgir em qualquer local do corpo. Outras lesões indolores também podem ser importantes, esse tipo de câncer tem um crescimento lento e o diagnostico tardio dificulta no tratamento.
No caso do carcinoma espinocelular os sintomas mais comuns são o aparecimento de manchas ligeiramente elevadas, vermelhas e hiperceratóticas. Geralmente as lesões aparecem no rosto, orelha, lábios, pescoço e no dorso da mão. Por fim, os melanomas apresentam sintomas descritos no ABCD sendo A de assimetria, B de bordas, C de cor e D de diâmetro.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico leva em conta as características clínicas da doença e o resultado da biópsia. Tanto nos casos de carcinoma basocelular quanto de carcinoma espinocelular, a cirurgia é o tratamento mais recomendado. Outro tratamento que pode ser aplicado nos casos de carcinoma basocelular em casos de pequenas lesões é a utilização de medicamento tópico como pomada ou ainda a radioterapia pode ser indicada.
Prevenção
O câncer de pele pode ser prevenido com mudanças comportamentais, como menor exposição ao sol, já que a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva. Evitar a exposição direta nos horários mais quentes do dia, utilização de protetores solares, bonés, óculos escuros e roupas.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/cancer/cancer-de-pele/