Diferenças entre apresentar trabalhos em grupos e sozinho

MBA em Comunicação Corporativa (Anhembi Morumbi, 2009)
Graduada em Fonoaudiologia (PUC-SP, 2005)

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As apresentações de trabalho fazem parte da rotina dos estudantes desde os primeiros anos da vida escolar. Às vezes, os alunos expõem seus trabalhos individualmente. Outras, dividem as tarefas com colegas, apresentando o conteúdo estudado em grupos.

Os trabalhos em grupos costumam dividir a opinião dos estudantes. Enquanto alguns sentem verdadeiro pavor de atividades grupais, outros veem nelas a oportunidade de trocar ideias e se divertir. De qualquer maneira, conviver e trabalhar com outras pessoas é essencial, seja na escola, na universidade ou no trabalho.

Pensando nisso, separamos algumas diferenças que existem entre apresentações individuais e em grupos. Em alguns momentos, como no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), os alunos podem escolher qual modalidade preferem. Se esse é o seu caso, atente-se para as particularidades de cada tipo antes de fazer a sua escolha!

Foto: Rawpixel.com / Shutterstock.com

Quais são as principais diferenças entre trabalhos em grupos e individuais?

Um trabalho em grupo pode ser completamente diferente de um individual, ainda que os temas estudados sejam os mesmos. Nos trabalhos individuais, o processo é muito mais solitário. O aluno é o responsável por fazer todas as tarefas sozinho, o que significa que ele terá que se dedicar por um tempo muito maior e, muitas vezes, fazer algo que não gosta.

Por outro lado, nos trabalhos em grupos, os estudantes têm a possibilidade de dividir as tarefas de acordo com a afinidade de cada um dos integrantes. Isso, no fim das contas, significa um leque menor de tarefas para cada estudante, já que, ainda que todos tenham que se dedicar de forma igual, a possibilidade de compartilhar as tarefas pode simplificar o processo de preparação dos trabalhos.

Por isso mesmo, em grande parte das vezes, o nível de exigência do professor para trabalhos em grupos é muito maior. A lógica é simples: se há mais pessoas trabalhando, o resultado final deve ser mais elaborado. O que não quer dizer que, se você optar por fazer seus trabalhos sozinho, seu professor aceitará um trabalho de menor qualidade.

Por que fazer os trabalhos em grupos?

Ainda que temidos por muitos estudantes, os trabalhos em grupos têm inúmeras vantagens. A principal delas é, sem dúvidas, a possibilidade de compartilhar tarefas. Além dessa, existem outras vantagens que, a longo prazo, podem realmente mudar a vida dos estudantes.

Quando um aluno faz um trabalho em grupo, ele tem que dialogar com outros colegas. Se esse aluno é muito tímido e tem dificuldades para socializar, esse tipo de trabalho é a oportunidade perfeita para ir perdendo o medo e se tornando mais aberto aos demais.

Da mesma forma, os trabalhos em grupos fortalecem os laços entre os estudantes. Por passarem mais tempo juntos (e, em grande parte das vezes, no período extraclasse), os estudantes vão se tornando mais amigos e colecionando boas histórias juntos!

Quais as desvantagens dos trabalhos em grupos?

Apesar de serem elementos importantes na formação dos alunos, os trabalhos em grupos também trazem consigo algumas desvantagens. A mais comum delas é a dificuldade para combinar horários e distribuir tarefas.

As agendas dos estudantes de hoje são muito mais cheias do que antes. Eles dividem o período escolar com cursos de idioma, prática de esportes e outras tarefas. Por isso, pode ser bem difícil encontrar um horário que agrade a todos os integrantes, dificultando a divisão de trabalhos e trazendo certo estresse.

Além disso, os trabalhos em grupos exigem a colaboração e a dedicação de todos os integrantes. Quando alguém, por algum motivo, não cumpre o que lhe foi designado, acaba prejudicando todos os participantes. Ou seja: em alguns casos, você pode ser prejudicado por um colega que não cumpriu com as tarefas que deveria.

Assim como tudo, os trabalhos em grupos e individuais têm pontos positivos e negativos. A grande dica é não fugir nem de um tipo, nem de outro, mas, sim, ir variando as modalidades ao longo da sua vida acadêmica!

Arquivado em: Comunicação
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