Segundo a tradição, Maomé (o fundador do Islamismo) ouviu a voz do Anjo Gabriel enquanto meditava por volta de 610 d.C. Segundo o Anjo Gabriel, Maomé seria o Último Profeta de Deus.
Para os seguidores do Islamismo, a Palavra de Deus foi revelada a Maomé e está contida no Livro Sagrado: o Alcorão. Os islamitas seguem as palavras e a vontade de Alá (Deus).
O Alcorão é um livro repleto de capítulos (Suras) repletos de ensinamentos.
Cinco obrigações principais do Islamismo
- Crer em Alá e em Maomé
- Rezar 5 vezes por dia
- Jejuar durante o Ramadã (mês sagrado dos mulçumanos)
- Dar esmola aos pobres
- Ir a Meca pelo menos uma vez na vida
Assim como todo mensageiro de Deus, Maomé também sofreu (no início) com a descrença do povo. O Profeta pregava a crença em um único Deus e isso gerou polêmica e revolta já que naquela época, as pessoas adoravam vários deuses.
Maomé começou a ser perseguido e decidiram matá-lo. Mas ele não desanimou e fugiu para Medina deixando sua terra natal: Meca em 622 d.C. Mesmo assim, as perseguições continuaram e muitos de seus discípulos morreram.
A fuga de Maomé para Meca, simboliza a passagem de uma cultura idólatra para uma crença em um único Deus (Alá). Para os islamitas o ano de 622 tornou-se o ano zero.
Apesar da importância do Profeta, não existem dados biográficos sobre a sua vida.
Maomé é uma tradução (não muito bem aceita pelos mulçumanos) de Muhammad.
Quando o Profeta morreu, deixou uma comunidade unida e politizada sob os preceitos do Alcorão. Seu lema era: “Só há um Deus, e Maomé é seu Profeta”.
Hoje existe mais de 1 bilhão de mulçumanos e o Islamismo é a religião que mais cresce no mundo.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/islamismo/maome/