O resgate do soldado Ryan (Saving Private Ryan no original em inglês) é um longa-metragem de 1998 dirigido por Steven Spielberg com Tom Hanks, Tom Sizemore, Edward Burns e elenco. Seu enredo se passa durante a Segunda Guerra Mundial, durante o desembarque aliado na região da Normadia (França) ocupada por forças nazistas, episódio notoriamente conhecido como "Dia D".
* imagem meramente ilustrativa. | |
Estúdio: | Paramount Pictures |
Tempo: | 169 minutos |
Ano de Lançamento: | 2010 (blu-ray) |
Elenco: | EDWARD BURNS & VIN DIESEL & TOM HANKS & ADAM GOLDBERG & BARRY PEPPER & TOM SIZEMORE |
Direção: | STEVEN SPIELBERG |
Produção: | IAN BRYCE |
Recomendação: | 14 anos |
Formato de tela: | Widescreen |
País de Orígem: | EUA |
Em meio ao acontecimento histórico, o filme narra a aventura fictícia do capitão John Miller (interpretado por Tom Hanks) que recebe a missão, durante o desembarque na praia, de resgatar com vida o soldado James Ryan, caçula de quatro irmãos, dentre os quais três morreram em combate. Inconformados com a ordem de procurar uma agulha (Ryan) no palheiro (a guerra), os soldados liderados por Miller ficam se questionando porque este soldado vale o esforço de oito homens. Mas a verdade, o que marca "O resgate do soldado Ryan" são seus 20 minutos iniciais. As batalhas e todos os questionamentos morais e pessoais que vêm depois não são tão bem desenvolvidos. Assim, o filme morre na praia...em uma morte honrosa.
O filme ficou marcado pela grande comoção que causou em seus vinte minutos iniciais, tidos como os mais violentos da história do cinema. Sem dúvida, há mais sangue ali do que se costuma ver nos filmes que são lançados no verão norte-americano, destinados a um grande público, e também para um enorme retorno financeiro. De qualquer modo, o longa mostra uma pequena parte do que realmente aconteceu naquele histórico dia em meio à guerra. Steven Spielberg confessou que seu intuito não era o de glamourizar a violência real do conflito, mas sim mostrar da forma mais fiel possível como foi o início da invasão. E, realmente, é impossível ser mais didático do que neste filme. Já nos primeiros minutos, no momento da chegada das embarcações, mal estas começam a se abrir, os tiros já aniquilam vários soldados americanos. Para muitos jovens, na vida real, aquela era a sua primeira missão e estes não conseguiriam sequer molhar os pés no mar francês. As cenas aquáticas e as explosões são muito bem executadas do ponto de vista técnico. Além do efeito visual, demonstram a qualidade de som utilizado. Dentro do mar, há um silêncio quase confortante no meio de todo aquele vermelho do sangue dos soldados alvejados.
Além do comandante, o grupo é formado pelo sargento Horvath (Tom Sizemore), os soldados Reiben (Edward Burns), Mellish (Adam goldberg - o judeu inconformado), Jackson (Barry Pepper - o sniper), Caparzo (Vin Diesel em seu primeiro papel importante), o enfermeiro Wade (Giovani Ribisi - sensível) e o tradutor Upham (Jeremy Davies - o deslocado). E no final da história o próprio Ryan (Matt Damon) recebe a ordem: "faça valer a pena!"
Bibliografia:
FORLANI, Marcelo. O resgate do soldado Ryan. Disponível em <http://omelete.uol.com.br/
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/cinema/o-resgate-do-soldado-ryan/