Enterprise Resource Planing (ERP) ou Planejamento de Recursos Empresariais consiste em um sistema integrado de gestão. Essa ferramenta implica em um sistema de informacional obtido através da aquisição de pacotes comerciais de software que vão possibilitar a integração da gestão organizacional nas diferentes etapas do seu negócio, deixando o processo de tomada de decisões mais ágil e permitindo o monitoramento em tempo real do desempenho da empresa.
O Enterprise Resource Planing surgiu na Alemanha, em 1972. A partir da década de 1990, se popularizou rapidamente, muito em função do bug do milênio. Ele é mais utilizado por grandes corporações que buscam organizar, padronizar e integrar as informações transacionais que transitam nas organizações (DAVENPORT, 1998).
Ele permite, a pessoas que tenham permissão, o acesso a informações confiáveis em tempo real, oriundas de uma base de dados central. No entanto, antes de se optar pela implantação de um sistema ERP é preciso analisar bem alguns fatores, tais como: os recursos financeiros, o tempo e o conhecimento necessários, e existência de recursos de customização, confiabilidade e performance do pacote de softwares, limitações funcionais técnicas, flexibilidade e adequação à realidade da empresa, se ele apresenta e em que grau uma integração com outros sistemas jê existentes na empresa, se ele permite atualizações regulares, conforme a evolução do mercado tecnológico. Dada a sua complexidade, ele demanda altos investimentos e seu retorno é observado de forma paulatina.
Além das características já mencionadas o Enterprise Resource Planing, também é possível citar:
- Atende a todas as áreas da organização;
- Possui uma base de dados centralizada única;
- Possui modelos de referência;
- Consiste em um sistema genérico;
- Oferece suporte ao planejamento estratégico da empresa;
- Apóia as operações da empresa;
- É uma ferramenta de mudança organizacional;
- Apresenta orientação a processos.
Também é interessante criar uma estratégia de implementação, informando os funcionários acerca da importância e benefícios que a ferramenta trará para a organização como um todo, explicando como utilizar o sistema e realizando treinamentos. Sem essa estratégia, o processo de implantação do Enterprise Resource Planing pode encontrar alguns obstáculos, tais como: a cultura organizacional, treinamentos realizados de forma incorreta, custos elevados em consultoria, resistência a mudanças e etc.
A instalação do Enterprise Resource Planing deve passar por três fases:
- Análise: é o momento em que ocorre a definição das estratégias e do planejamento do projeto. Nesta etapa, é imprescindível a participação da alta administração para comunicar os objetivos do negócio.
- Prototipação: se traduz na construção de modelos de cadastros, tabelas e parâmetros gerais.
- Teste: é o momento de se testar as customizações das ferramentas do software aplicado.
A adequada implementação do Enterprise Resource Planing deve proporcionar as seguintes vantagens:
- Tempo menor no de processamento de informações;
- Coleta de informações em tempo real;
- Maior agilidade nas tarefas organizacionais, bem como otimização e uniformização dos procedimentos internos;
- Menos retrabalhos em atividades administrativas;
- Melhor desempenho da organização de forma geral
- Melhor rendimento dos funcionários;
- Maior crescimento da organização;
- Centralização das atividades administrativas;
- Melhorias na comunicação;
- Tomada de decisões baseada em informações instantâneas;
- Diminuição de custos;
- Aumento da segurança sobre os processos de negócios;
Referências bibliográficas:
CAIÇARA JR., Cícero. Sistema Integrado de Gestão – ERP: Uma abordagem gerencial. 2.ed. Curitiba: InterSaberes, 2012.
Sistema de Informações Gerenciais em RH/organização SGS Academy. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.