Os primeiros habitantes de Camarões foram provavelmente os bakas (pigmeus), que ainda habitam as florestas das regiões sul e leste. No início do século XIX os fulani, povo pastoril islâmicos do sahel ocidental conquistou a maior parte do que é hoje o norte dos Camarões, subjugando ou deslocamento em grande parte seus habitantes não-muçulmanos.
Embora os portugueses tenham chegado à costa de Camarões em 1500, a malária impediu uma colonização europeia significativa e a conquista do interior, só ocorreu ao final dos anos 1870. A partir de 1884, o território do atual Camarões e partes de seus vizinhos tornaram-se a colônia alemã de Kamerun, com um capital em Douala, depois em Buea e finalmente em Yaoundé. Após a Primeira Guerra Mundial, a colônia é dividida entre Grã-Bretanha e França como um mandato da Liga das Nações. O setor francês de Camarões conseguiu a independência em 1960, como a República dos Camarões, e no ano seguinte, o setor britânico se une à República de Camarões para formar a República Federal dos Camarões, com cada setor mantendo uma autonomia substancial.
Ahmadou Ahidjo, um fulani educado na França, tornou-se presidente da federação em 1961. Contando com um aparato de segurança interna generalizada, em 1966 o presidente proibiu todos os partidos políticos, excepto pelo seu partido, a União Nacional dos Camarões (CNU). Em 1972, Ahidjo introduziu uma nova constituição, que transformou a federação com um estado unitário.
Ahidjo renunciou ao cargo de presidente em 1982 e foi sucedido por seu primeiro-ministro, Paul Biya, um oficial de carreira da etnia bulu-beti. Até hoje, Biya, o segundo presidente da história de Camarões segue no poder, tendo ganho as última eleições realizadas em outubro de 2011 com 78% do total dos votos.
Bibliografia:
Cameroon profile (em inglês) Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/news/world-africa-13146031>. Acesso em: 26 out. 2012.
Cameroon (em inglês) Disponível em: <http://www.state.gov/outofdate/bgn/cameroon/193534.htm>. Acesso em: 26 out. 2012.