Estria

Por Thais Pacievitch
Categorias: Anatomia, Saúde
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Estrias são rupturas nas fibras elásticas, de colágeno e elastina, que se encontram na camada intermediária da pele, na derme. Essa ruptura forma as estrias, que são geralmente lesões lineares, longas e paralelas. A princípio, as estrias têm tom avermelhado, devido à inflamação e ao fluxo sanguíneo. Com o passar do tempo, após a cicatrização, ficam esbranquiçadas e atrofiam.

As causas das estrias são variadas, sendo que ocorrem em homens e mulheres em todas as fases da vida, inclusive quando crianças. Obesidade (e o efeito sanfona), crescimento repentino (na adolescência), exercícios realizados em excesso na prática da musculação e a gravidez (quando o aumento de peso é acentuado) podem causar estrias. Peles com pouca elasticidade e sensíveis tem propensão genética para apresentar estrias.

Medicamentos como os corticóides e algumas alterações hormonais podem interferir na elasticidade da pele, aumentando as chances de pessoas nessas condições apresentarem estrias.

As partes do corpo mais afetadas são: mamas, culotes, coxas, bumbum, quadris, dorso do tronco (homens) e abdômen (gravidez).

Não existem tipos de estrias. Elas passam por fases, nas quais o tratamento pode ser mais ou menos eficaz, lembrando sempre que não há cura para as estrias, pois elas são cicatrizes do próprio organismo. O objetivo de qualquer tratamento para estrias é amenizar, disfarçar as cicatrizes, para melhorar a aparência, a estética.

Enquanto as estrias estão rosadas, a pele tem ainda um poder regenerativo, o que favorece muito o tratamento. Passado algum tempo, ficam arroxeadas e alongam-se. Nessa fase o tratamento ainda pode ter resultados significativos. O tratamento tem poucos resultados quando as estrias já têm de 2mm a 4mm de largura e que apresentam tom esbranquiçado.

Os tratamentos mais conhecidos são: Microdermoabrasão, Subcision Intradermoterapia, Peeling químico, Mesoterapia, Estimulação elétrica, Aplicação de ácidos, Laser Cool Touch, Laserterapia vascular, entre outros. Todos esses tratamentos devem ser feitos com acompanhamento médico.

A prevenção é o modo mais eficaz de evitar as estrias. A constante hidratação da pele com óleos vegetais e/ou cremes hidratantes ricos em elastina e colágeno é o primeiro passo para a prevenção. Hábitos alimentares saudáveis evitam o efeito sanfona, e, portanto, as estrias. A alimentação deve ser rica em vitamina C, pois ela é responsável pela síntese de fibras colágenas da pele. Por último, a ingestão de colágeno é essencial para que a pele mantenha sua elasticidade natural. Atualmente, a quantidade diária ideal de colágeno pode ser ingerida através de cápsulas de colágeno hidrolisado.

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