A respiração nos cordados pode ser do tipo pulmonar, branquial ou cutânea.
Os cordados ancestrais apresentam brânquias complexas similares aos dos protocordados. Essas estruturas evoluíram primeiro para realizar alimentação através da filtração, sendo que a respiração nesses animais era , provavelmente, feita por via cutânea. Houve a evolução das brânquias respiratórias internas a partir da faringe e as paredes laterais da faringe embrionária desenvolveram seis ou mais pares de evaginações, conhecidas como bolsas faríngeas.
As bolsas branquiais estão presentes nos ágnatos, sendo que cada bolsa pode possuir seu próprio poro externo na superfície corporal (caso dos cefaláspideos, anáspideos e lampreia), ou as bolsas do mesmo lado podem se comunicar com o exterior através de um ducto ou poro comum (caso das feiticeiras). Embora as câmaras branquiais estejam ligadas internamente às cavidades da faringe e da boca, são ventiladas por movimentos bidirecionais da água, por meio de uma única abertura para cada câmara branquial.
No desenvolvimento embrionário, são encontradas fendas branquiais na região faríngea desses animais, geralmente em número de sete, sendo que nos vertebrados superiores, que respiram por pulmões, essas fendas desaparecem após esse período. Já no caso dos peixes, por exemplo, os arcos branquiais originam as brânquias funcionais dos adultos.
Fontes:
https://web.archive.org/web/20111228070616/http://curlygirl.no.sapo.pt:80/cordados.htm
http://www.algosobre.com.br/biologia/filo-chordata.html
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/animais/sistema-respiratorio-dos-cordados/