Eleição de Joe Biden

Por Felipe Araújo
Categorias: Atualidades, Estados Unidos
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Joe Biden foi eleito o 46º presidente dos Estados Unidos no dia sete de novembro de 2020. Sua vice-presidente foi Kamala Devi Harris, política e advogada norte-americana. O feito veio a partir da conquista de mais de 270 delegados no colégio eleitoral na direção do democrata. Na ocasião, seu adversário, o republicano Donald Trump, não conseguiu se reeleger e também não reconheceu a vitória de Biden. O anúncio da vitória ocorreu depois de Biden conquistar a vitória na Pensilvânia. Donald Trump indicou fraude eleitoral no momento da apuração em relação a alguns estados.

Biden foi o candidato à presidência mais votado da história dos EUA, contabilizando 75 milhões de votos. No caso de Trump, a quantia foi de 70 milhões de votos. Apesar de ter ocorrido dentro da crise sanitária causada pelo coronavírus, esta foi a eleição com maior índice de participação popular, visto que nos EUA o voto não é obrigatório. Para conseguir maior adesão dos jovens, foram realizadas campanhas publicitárias no sentido de incentivá-los a votar.

Joe Biden, 46º Presidente dos Estados Unidos da América. Foto: lev radin / Shutterstock.com

O primeiro comunicado de Joe Biden na direção da população norte-americana se deu por meio de uma rede social, na qual fez um agradecimento ao povo dos EUA e informou que em sua política de governo estariam totalizados todos os norte-americanos. O discurso da vitória ocorreu em Wilmington, em Delaware, local em que Biden prometeu ser um presidente unificador. Entre outros aspectos, afirmou que não corroborava com a divisão entre os estados vermelhos (republicanos) e azuis (democratas), finalizando o discurso com a promessa de trabalhar por todos. Após vencer, Biden continuou somando vitórias em colégios eleitorais, chegando ao mesmo número que Trump, em 2016, ano em que o candidato republicano venceu a democrata Hillary Clinton.

Como ocorreu a eleição?

Nos Estados Unidos não existe um tribunal eleitoral que cobre a totalidade da nação, como ocorre no Brasil. Então, a apuração dos votos fica dentro da responsabilidade de cada estado. A maior parte das críticas de Trump ocorreu neste sentido, o republicano acusou alguns estados de corromperem a votação, sumirem com malotes de votos, entre outros aspectos. Outro fato que causa controvérsias é a demora na contagem de votos, que costuma se estender por semanas e acaba colaborando para que os candidatos troquem acusações e os ânimos dos eleitores fiquem mais exaltados.

A Pensilvânia como diferencial

Terceiro maior estado do Cinturão de Ferrugem, onde Trump saiu vencedor em 2016, a Pensilvânia acabou dando a vitória para Biden em 2020, junto com Wisconsin e Michigan. Biden e Trump focaram seus esforços na conquista da Pensilvânia durante todo o tempo de campanha. O republicano esteve por 13 vezes no estado. Já Biden fez 16 aparições naquela área. Os dois compareceram à localidade um pouco antes das eleições. Um fato curioso é que desde 2008, qualquer candidato que tenha conquistado os votos da Pensilvânia, acabou saindo-se vencedor nas eleições.

A versão de Trump

Donald Trump afirmou que o processo de votação foi vítima de uma fraude. À época, tentou iniciar ações na Justiça, mas que acabaram depois no esquecimento. Depois que Biden declarou-se vencedor para todo o país, a campanha de Trump notificou oficialmente que, para os republicanos, aquela eleição ainda não tinha terminado. Advogados de Trump informaram que havia ocorrido fraude nas eleições e que pediriam que os votos fossem recontados. Solicitaram recontagem em Wisconsin, além de tentarem suspender a apuração que ocorria na Pensilvânia, Michigan e Geórgia.

Clima conturbado

As eleições norte-americanas de 2020 ocorreram em meio à crise sanitária causada pelo coronavírus. Além disso, notava-se que os Estado Unidos estavam em ebulição devido à divisão do país entre os apoiadores do movimento Black Lives Matter (BLM), identificados com as pautas dos democratas, e a chamada América Vermelha, que são os republicanos apoiadores de Trump. Entre diversos protestos de ambos os lados, ocorreu uma grande onda de violência, depredações e até mesmo mortes.

Invasão do capitólio

Inconformado com a eleição de Biden, Trump convocou um protesto nas proximidades do Capitólio de Washington. Após um discurso, uma parte dos presentes invadiu o Capitólio, o que acabou gerando novamente conflitos e acabou com quatro mortes. Após a confusão, os manifestantes foram retirados e identificados.

Fontes:

https://www.britannica.com/event/United-States-presidential-election-of-2020

https://www.bbc.com/news/world-us-canada-55568621

https://outraspalavras.net/geopoliticaeguerra/o-futuro-imediato-do-mundo-a-partir-de-biden/

https://www.zerohedge.com/political/cyber-ninjas-fail-find-election-tipping-fraud-arizona-raise-serious-concerns-over

https://thesaker.is/50912-2/

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