Arca de Noé

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A história da Arca de Noé é uma passagem bíblica, contada nos capítulos iniciais de Gênesis, primeiro livro da bíblia, de autoria atribuída pela tradição ao profeta Moisés.

De acordo com as escrituras, após Adão e Eva terem sido expulsos do paraíso, e após o primeiro homicídio quando Caim matou seu irmão Abel por inveja, na terra haviam gigantes e grande maldade maldade humana se multiplicando, toda a carne havia se corrompido, e via o Senhor que toda a imaginação e pensamentos dos homens eram maus. Por este motivo, o Senhor decidiu destruir desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus, por arrependimento de os haver feito. Entretanto Noé “achou graça” aos olhos do Senhor, pois Noé era um homem íntegro de coração.

Noé tinha três filhos: Sem, Cão e Jafé. E o Senhor falou com ele, dizendo que o fim de toda a carne estava próximo perante a face Dele, porque a terra estava cheia de violência. O Senhor avisou a Noé que faria os homens como a própria terra. E o ordenou fazer uma arca da madeira de gofer, com compartimentos e passar betume por dentro e por fora com o objetivo de selá-la. Passou as medidas da arca e orientou até mesmo sobre fazer uma janela. Tudo isso porque viria um dilúvio de águas, que destruiria toda a vida debaixo dos céus e tudo o que havia na terra expiaria.

O Senhor disse a Noé que estabeleceria uma aliança com ele. E assim, ele entraria na arca, junto com os filhos, mulher e as noras. Disse ainda para abrigar na arca entre os seres viventes, dois de cada espécie, macho e fêmea para os conservar vivos. Assim, das aves, dos animais, de todo o réptil, dois de cada espécie viriam até ele, a fim de serem abrigados na arca. Além disso, Noé deveria armazenar comida. Assim fez Noé, exatamente como Deus lhe orientou.

Noé estava com seiscentos anos quando entrou na arca, e após sete dias que ele estava lá com os animais, a família e o alimento necessário, o Senhor fez chover quarenta dias e quarenta noites sobre a terra. Com isto a arca se elevou e andava sobre as águas. Todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu foram encobertos. Após a chuva de quarenta dias, ainda haviam águas sobre a terra durante mais cento e cinqüenta dias.

Consta que Deus se lembrou de Noé, fazendo um vento passar e aquietar as águas, e a  arca repousou no sétimo mês, exatamente no dia dezessete, sobre os montes de Ararate. Noé abriu a janela da arca e soltou um corvo, que saiu voando mas voltou por não ter encontrado lugar seco onde pousar. Tempos depois soltou uma pomba, a fim de fazer novo teste e também não encontrou repouso. Somente após mais sete dias tornou a enviar a pomba fora da arca, e ela voltou à tarde trazendo uma folha de oliveira no seu bico e dessa forma Noé entendeu que as águas do dilúvio tinham secado em sua maioria.

Mais sete dias depois, foi feito o último teste e enviou para fora a pomba que não retornou mais. Noé abriu a porta da arca, e Deus falou com ele que todos já podiam sair. E edificou ali um altar ao Senhor e o adorou. De acordo com as escrituras, o Senhor sentiu o suave cheiro da adoração, e disse que não tornaria mais a amaldiçoar a terra por causa do homem, ferindo todo o ser vivente, como havia feito por meio do dilúvio.  E estabeleceu uma aliança, onde como sinal colocaria um arco nas nuvens após a chuva, um arco-íris.

Bibliografia:
A Bíblia da Mulher: leitura, devocional, e estudo. 2 ed, Barueri SP: sociedade Bíblica do Brasil 2009.
Bíblia sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil 2 ed Barueri SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 1988, 1993.

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