Esta história está relatada na bíblia. O Senhor escolheu Moisés para liderar a saída do povo hebreu do Egito, onde era escravizado. Moisés era hebreu, mas havia sido criado pela filha de faraó, que o encontrou ainda bebê, boiando num cesto, dentro do rio. Durante o processo de insistência de Moisés junto ao faraó para que deixasse o povo partir, o Senhor enviou dez sinais — dez pragas —, com o objetivo de mostrar ao faraó a Sua soberania e que o Deus a quem Moisés e seu povo servia, era um Deus que ama a liberdade.
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Primeira praga: a água foi convertida em sangue
Toda e qualquer água do Egito foi transformada em sangue e até mesmo os rios foram contaminados, vindo a morrer todos os peixes.
Segunda praga: rãs
Esta praga surgiu após Arão (irmão de Moisés, que o acompanhou durante todo o processo) estender a mão sobre o Egito e surgiram rãs de todos os lugares
Terceira praga: Mosquitos
Da mesma forma que antes, o Egito foi infestado por rãs, desta vez vieram mosquitos a encobrir a população e todos os animais. Desencadeada também após Arão estender as mãos sobre o Egito.
Quarta praga: Moscas
Bem semelhante as anteriores, a quarta praga deixou o Egito infestado de moscas. Faraó concordou em libertar o povo, o Senhor retirou a praga, mas assim que percebeu que a praga havia cessado, o faraó voltou atrás na sua decisão, aprisionando o povo hebreu.
Quinta praga: Peste nos animais
Desta vez Moisés estendeu a mão sobre o Egito e por ordem do Senhor surgiu uma praga nos animais em que muitos morreram e grande foi a perda para os egípcios.
Sexta praga: Úlceras
Diante da resistência de faraó, que a cada praga aceitava libertar o povo, mas assim que elas cessavam voltava a reter os hebreus como escravos, o Senhor ordenou a Moisés e a Arão que enchessem suas mãos de cinzas e jogassem para os céus. Assim o fizeram e as cinzas se transformaram em úlceras em todo o Egito, tanto nos animais como nas pessoas.
Sétima praga: Chuva de pedras
A resistência por parte do faraó se repetiu e assim, o Senhor pediu a Moisés para estender tua varinha por todo o Egito (exceto a região onde vivia o povo escolhido, o povo a ser liberto), e foi assim que uma chuva de pedras destruiu toda a plantação.
Oitava praga: Gafanhotos
Nesta praga, pela oitava vez o Senhor tocou no povo egípcio a fim de fazer justiça e libertar seu povo; enviou um vento que passou seguido de inúmeros gafanhotos devorando muito do que possuía o faraó. Mais uma vez ele cedeu, mas somente até a praga cessar.
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Nona praga: Trevas
Desta vez, todo o céu do Egito se tornou trevas e passaram dias na escuridão (menos onde estavam os filhos de Israel). O que também não foi suficiente para convencer faraó a libertar o povo de vez.
Décima: Morte dos primogênitos
Esta foi a última praga, em que todos os primogênitos foram mortos, desde os animais até os servos, inclusive o filho do próprio faraó. Houve grande comoção no Egito quando por fim, após muita insistência, faraó concordou em deixar o povo sair.
De acordo com as escrituras, o faraó chegou a arrepender-se, indo atrás do povo, tentando capturá-lo de novo, sem sucesso. Passagem que ficou popularmente conhecida como “Deus abriu o mar vermelho”.
Bibliografia:
A Bíblia da Mulher: leitura, devocional, e estudo. 2 ed, Barueri SP: sociedade Bíblica do Brasil 2009.
Bíblia sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil 2 ed Barueri SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 1988, 1993.