Orador, ensaísta, cronista, professor e jornalista de origem brasileira, Belarmino Maria Austregésilo Augusto de Athayde nasceu na cidade de Caruaru (Pernambuco) no dia vinte e cinco de setembro de 1898. Seu pai era um desembargador chamado José Feliciano Augusto de Ataíde e sua mãe era Constância Adelaide Austregésilo. Seu bisavô, Antônio Vicente do Nascimento Feitosa, também era jornalista e tribuno.
Austregésilo de Ataíde formou-se no curso de Direito a atuou em diversas áreas como jornalista e escritor. Após ser convidado por Assis Chateaubriand, uma das personalidades públicas mais importantes do Brasil naquele período, Austregésilo trabalhou nos Diários Associados, grupo que foi o maior da história da imprensa no País naquele período. No ano de 1948, ele teve participação na delegação nacional na III Assembleia Geral das Nações Unidas, que teve sua realização em Paris (França). Além disso, foi integrante da Comissão Redatora da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
O profissional atuou como colaborador da publicação A Tribuna, um dos mais importantes jornais do Nordeste, além de ter trabalhado na Associated Press como tradutor. No ano de 1922, Austregésilo, formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do então Distrito Federal e começou a atuar como jornalista. Acabou tornando-se diretor-secretário do A Tribuna e tornou-se colaborador do Correio da Manhã, publicado no Rio de Janeiro entre os anos de 1901 e 1974.
Em 1924, assumiu como diretor do O Jornal. Era declaradamente contra a revolução de 1930 e apoiador do movimento constitucionalista organizado por São Paulo no ano de 1932. Por este motivo, foi exilado na Europa e, posteriormente, na América do Sul (Argentina). No continente europeu, passou vários meses na Inglaterra, França, Espanha e Portugal. Entre 1933 e 1934, residiu em Buenos Aires.
Em seu retorno ao Brasil, volta aos Diários Associados, onde atuou como diretor e articulista do Diário da Noite. Além disso, tornou-se redator-chefe do O Jornal, no qual mantinha uma coluna diária chamada Boletim Internacional. Fora isso, participou de publicações como a revista O Cruzeiro. Por sua atividade jornalística, recebeu no ano de 1952 o Prêmio Maria Moors Cabot, dado pela Universidade de Columbia (EUA).
Em 1953 obtêm diploma na Escola Superior de Guerra, passando a ser conferencista da entidade. Em 1968, após o falecimento de Assis Chateaubriand, Austregésilo passa a fazer parte do condomínio diretor dos Diários Associados. No dia 13 de setembro de 1993, Austregésilo veio a falecer no Rio de Janeiro.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Austreg%C3%A9silo_de_Ata%C3%ADde
http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1576.html
http://ahistoriadosdiariosassociados.wordpress.com/
http://30anos.correiomanha.xl.pt/historia_cm.php