Belmiro de Almeida

Por Antonio Gasparetto Junior

Mestrado em História (UFJF, 2013)
Graduação em História (UFJF, 2010)

Categorias: Biografias, Pintura
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Belmiro de Almeida foi um importante pintor brasileiro.

Nascido em Serro no dia 22 de maio de 1858, Belmiro de Almeida iniciou seus estudos artísticos no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Seu talento com desenho e pintura foi logo reconhecido e não tardou para que ingressasse na Academia Imperial de Belas Artes e estudasse com Agostinho José da Mota, Zeferino da Costa e Souza Lobo.

Empenhado na carreira de pintor, Belmiro de Almeida viajou para a Europa e frequentou o ateliê de importantes artistas europeus, além de participar de salões e fazer suas próprias exposições de arte no continente. Durante sua estadia no Velho Mundo, Belmiro de Almeida estabeleceu vínculos e relações importantes nas cidades de Roma e, especialmente Paris. O pintor brasileiro passou a levar uma vida entre o Rio de Janeiro e a capital francesa.

O sucesso de Belmiro de Almeida foi fruto de seu dom desenvolvido desde a infância. Ao formar-se na Academia Imperial de Belas Artes, passou a expor suas obras pelo país e também na Europa. Com o advento da República, Belmiro assumiu de forma interina a cadeira de Desenho Figurado na mesma instituição imperial de arte que tinha se formado. Entretanto, a República derrubou os símbolos e as representações da monarquia, a Academia Imperial de Belas Artes passou a se chamar Escola Nacional de Belas Artes. No período de 1893 a 1896, Belmiro de Almeida foi o substituto de Pedro Weingärtner. Somente em 1916 que Belmiro de Almeida voltou à Escola Nacional de Belas Artes para ser contratado. Não mais como interino, desta vez, ele assumiu a regência de Desenho de Modelo Vivo.

Belmiro de Almeida iniciou uma nova fase artística de sua vida quando foi efetivamente contratado pela Escola Nacional de Belas Artes. Envolvido pelos estudos da cadeira que gerenciava, Belmiro passou a dedicar-se à caricatura e tornou-se um dos principais colaboradores dos jornais cariocas. Dedicou-se também às esculturas.

Entre as idas e vindas a Paris, Belmiro de Almeida optou definitivamente pela França. Ficou pouco tempo como regente de uma cadeira na Escola Nacional de Belas Artes, mudando-se após o final da Primeira Guerra Mundial para Paris. Levava na bagagem duas medalhas de ouro do Salão Nacional de Belas Artes.

Belmiro de Almeida passou os últimos anos de sua vida na capital francesa e faleceu no dia 12 de junho de 1935. Sua obra está distribuída entre importantes instituições. Uma de suas telas mais importantes e famosas é denominada Arrufus e está em exposição no Museu Nacional de Belas Artes.

Fonte:
http://www.entreculturas.com.br/2010/08/pintura-belmiro-de-almeida/

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