Por Thais Pacievitch
Cristóvão Colombo, cartógrafo e navegador, foi o primeiro europeu a chegar às Américas, no dia 12 de outubro de 1492.
Sua origem ainda é discutida pelos historiadores. Alguns defendem a ideia de que Colombo seria um genovês, enquanto outros defendem a ideia de que ele seria português. A dúvida paira também sobre o ano de seu nascimento, que deve ter sido entre 1447 e 1451. Nos estudos (frequentou o colégio), aprendeu a ler e escrever em pouquíssimo tempo. Tinha preferência por geografia e astronomia, pois sempre conversou muito com marinheiros e percebia a importância desse conhecimento para a profissão que lhe atraia. Sua primeira viagem marítima foi aos 14 anos. Aos 20 anos, aproximadamente, já era o comandante das embarcações.
De 1470 a 1476, Colombo conheceu as mais importantes rotas comerciais do Mediterrâneo, trabalhou como corsário, para então se estabelecer em Lisboa, país no qual permaneceu por dez anos, anos estes que foram decisivos, importantes e um tanto misteriosos.
Em 1477, viajou para a Inglaterra e para a Islândia, e em 1478 fez várias viagens entre Lisboa e a Ilha da Madeira, com carregamentos de açúcar.
Entre 1480 e 1484, a vida pessoal de Colombo foi intensa: Casa-se com a portuguesa Felipa Moniz em Lisboa, com ela teve um filho (Diego), que nasceu na Ilha de Porto Santo, próxima a Ilha da Madeira. Morre sua esposa. Em 1488 teria seu segundo filho, Fernando, fruto de uma aventura.
Ainda nesta época, Colombo conhece o “Mapa de Tascanelli”, que embora seja chamado de mapa, pode ter sido uma carta, onde estaria descrita a possibilidade de chegar à China tendo como direção o Ocidente, encarando o desconhecido “Mar Oceano”, como chamavam na época o Oceano Atlântico.
Baseado no Mapa de Tascanelli e em outras obras sobre navegação, Colombo fez vários cálculos, e elaborou um plano. Apresentou tal plano a Portugal, que o recusou.
Entre os anos de 1484 e 1485, Colombo parte para Castela, uma província da Espanha. Consegue então apresentar seu projeto aos Reis católicos Fernando e Izabel, que não lhe deram qualquer reposta definitiva. Cansado de esperar e passando por necessidades financeiras, resolve partir para França. No inicio da viagem, acompanhado de seu filho, Colombo para em um convento para descansar, e entusiasmado conta seus planos para os monges. Convencidos por Colombo, resolveram ajudá-lo, e pediram que permanecesse na Espanha. O responsável pelos monges foi então a Corte, e lá relatou que Colombo havia desistido de permanecer na Espanha. A rainha resolve recebê-lo e passa a apoiá-lo.
Em 1492, é assinado um acordo entre Colombo e os Reis Católicos. As despesas da expedição foram custeadas (meio a meio), pela Coroa espanhola e por banqueiros genoveses de Sevilha.Colombo parte em 3 de agosto de 1492, do porto de Palos, com uma frota de 3 caravelas, Santa Maria, Pinta e Niña e aproximadamente 90 homens. Em 12 de outubro chegou à ilha de Guanaani, atualmente conhecida como Ilha Watling, nas Bahamas. Entre 1493 e 1502, realizou mais 3 viagens, chegando a várias ilhas, como: Cuba, Haiti, Porto Rico, Jamaica, Guadalupe, Antilhas e outras.
Em 1504 retorna a Espanha, onde não é bem recebido pelos Reis, devido a intrigas. Morreu em seguida, sem ter recebido o que lhe era de direito, segundo o acordo assinado. Ao morrer, ainda acreditava ter chegado às Índias.
Fontes
Adonias Filho; IMLACH, Gladys M. A vida de Cristóvão Colombo, o descobridor. Rio de Janeiro: Tecnoprint, [19--]. 124 p.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/biografias/cristovao-colombo/