Eduardo Hugles Galeano nasceu na capital do Uruguai, Montevidéu, no dia 03 de setembro de 1940.
Aos 14 anos de idade vendeu sua primeira charge política para o jornal “El Sol”, do Partido Socialista. Trabalhou também como pintor de letreiros, datilógrafo e caixa de banco, e embora tenha dado o primeiro passo em sua carreira na imprensa antes mesmo de completar 15 anos, foi apenas no final da década de 60 que sua conseguiu firmar-se como jornalista e chefe de redação em um jornal semanal, trabalhando ao lado de importantes colaboradores. Foi também editor do jornal Época.
Com a instauração do regime militar no Uruguai, nos anos 70, foi perseguido pela publicação de seu livro “As Veias Abertas da América Latina”, que é uma obra considerada referência da esquerda política, onde o autor analisa a história da América Latina desde o colonialismo, até o século XX.
Em 1973, foi preso em decorrência do golpe militar em seu país, e posteriormente exilou-se na Argentina, onde lançou a revista cultural “Crisis”.
Em 1976, Galeano mudou-se para a Espanha, devido ao aumento considerável da violência instaurada pela ditadura argentina. Na Espanha lança, em 1985, o livro “Memória do Fogo”, e neste mesmo ano retorna ao Uruguai.
Em 2006, ganha o Prêmio Internacional de Direitos Humanos, através de uma instituição humanitária americana chamada Global Exchange.
Galeano ultrapassa as fronteiras entre os gêneros literários com seus escritos, iniciando sua obra com narração, passando ao ensaio, passeando entre poesia e crônica.
Em 2014, Galeano declarou não mais se identificar com sua obra perseguida por ser um marco da política de esquerda.
Faleceu em Montevidéu, no Uruguai, no dia 13 de Abril de 2015.
Principais obras:
- O Livro dos Abraços
- Dias e Noites de Amor e de Guerra
- De Pernas pro Ar
- Memórias do Fogo