Graça Aranha

Por Thaciane Rollemberg Ramos

Graduada em Letras - Literatura e Língua Portuguesa (UNIABEU, 2015)

Categorias: Biografias, Escritores
Ouça este artigo:
Este artigo foi útil? Considere fazer uma contribuição!

Pertencente de família nobre, filho de Maria da Glória da Graça e de Temístocles da Silva Maciel Aranha, José Pereira da Graça Aranha, mais conhecido como Graça Aranha, teve sua infância rodeada de cultura e de nobreza, o que lhe acrescentou muito conhecimento. Depois de se formar em Direito pela faculdade de Recife, iniciou sua carreira na magistratura, assumindo o cargo de juiz no Estado de Espírito Santo, no município de Santa Leopoldina, o exercício da função colaborou com a criação de sua mais ilustre obra “Canaã” que foi publicada em 1902.

Desde então, Graça Aranha tornou-se um escritor brilhante, viajou por diversos países, adquirindo muitos conhecimentos e influências, os quais foram aplicados em suas obras, na literatura brasileira. Em 1911, publicou na França o drama “Malazarte”, posteriormente, já no Brasil, publicou “A estética da vida” e “A correspondência de Joaquim Nabuco e Machado de Assis”.

Durante a grandiosa Semana de Arte Moderna, conhecida como Semana de 1922, realizada em São Paulo no Teatro Municipal, o já afamado escritor Graça Aranha, critica em fortes expressões todas as instituições que tentavam impor regras estéticas. No dia 13 de Fevereiro de 1922, o escritor realiza a conferência intitulada “A emoção estética na Arte Moderna”. Já na conferência chamada “O Espírito Moderno”, quando o escritor já era considerado como chefe de movimento renovador da literatura brasileira, sua interpretação sacudiu o momento literário do país, corroborando com a sua posição.

Graça aranha desligou-se da Academia Brasileira de Letras em 18 de outubro de 1924, criticando-a fortemente, por ter seu projeto elaborado rejeitado, e viajou para fora do Brasil. Ao aposentar-se de sua profissão, volta ao Brasil após a Primeira Guerra Mundial.

Pouco depois de retornar ao Brasil, foi convidado a fazer parte da Academia de Letras novamente, mas grato pelo convite respondeu: “A minha separação da Academia era definitiva”, e, mais: “De todos os nossos colegas me afastei sem o menor ressentimento pessoal e a todos sou muito grato pelas generosas manifestações em que exprimiram o pesar da nossa separação”. Em 1930 publicou “A viagem maravilhosa” ora elogiada pelos críticos, ora atacada.

Graça aranha, romancista, ensaísta, diplomado, escritor, fundador da Academia Brasileira de Letras, a qual entrou sem ter nenhum livro publicado, faleceu no Rio de Janeiro no dia 26 de Janeiro de 1931.

Principais Obras

Referências:

Academia Brasileira de Letras. Disponível em: <http://www.academia.org.br/academicos/graca-aranha/biografia>

Estadão. Disponível em: <http://acervo.estadao.com.br/noticias/personalidades,graca-aranha,957,0.htm>

Este artigo foi útil? Considere fazer uma contribuição!