A primeira mulher a ocupar uma cadeira do Senado no Estados Unidos, pelo estado de Nova Iorque. Ganhou grande notoriedade quando ainda representava a segunda mais importante primeira dama dos Estados Unidos da América, perdendo apenas para a esposa do ex-presidente Roosevelt. Hillary Clinton superou esse estigma e conquistou de fato sua posição de extrema relevância à política e sociedade norte-americana.
Essa importância já vinha sendo anunciada. Fica claro ao observarmos a trajetória de sua vida acadêmica, política e social. Ela própria já parecia predizer esse fato, quando por diversas vezes refletiu e refutou casar-se com o homem que se tornaria, anos depois, presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton. E mesmo depois de casada, levou anos para utilizar o nome do marido como seu próprio. E só o fez por questões políticas.
Em 2016, Hillary é a candidata à presidência pelo Partido Democrata e tem como uma das marcas de sua campanha a luta pelo apoderamento da mulher, causa a qual esteve atrelada sempre.
Então Democrata, Hillary Clinton não esteve sempre conectada à essa ideologia política. Por diversos momentos, quando jovem Hillary apoiou campanhas e militou com candidatos republicanos. Isso, provavelmente, se deve por influência familiar. O pai de Hillary Diane Rodham, seu nome de batismo, era um empresário, industrial, de extrema direita e muito aplicado a filosofias de anti-comunismo.
Em sua adolescência já fazia esforços como voluntária em questões políticas, naquela época era partidária dos republicanos, embora por outro lado, já se interessava por idéias libertárias, sendo admiradora de Martin Luther King Jr., por exemplo. E por essa identidade, Hillary apoiou a campanha de Rockefeller e Nixon, porém ali identificou o que considerou mensagens racistas e decidiu abdicar seu apoio ao Partido Republicano.
Ingressou à faculdade de Direito, em Connecticut, onde iniciou sua dedicação a questões do direito infantil. Conheceu Bill Clinton ainda na universidade e começaram um namoro.
Formou-se em 1973 em advocacia. Mudou-se para Arkansas onde Bill Clinton, já lecionava Direito, casaram-se em 1975 e depois Bill Clinton se tornou Governador em 1979 e ela, consequentemente, primeira dama.
Dedicou-se à causas e organizações voltadas para o bem estar da infância. Além de assuntos relativos à educação. Trabalhou junto ao governo, em diversos momentos e figurou na lista dos 100 advogados mais influentes nos Estados Unidos pela primeira vez em 1988.
Eleito presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton contava com uma esposa forte, com desenvoltura política, embora um importante projeto proposto por ela na área da Saúde Pública, tenha sido rechaçado e sua popularidade caiu muito então.
Hillary viajou para 79 países nesse período, quebrando recordes.
Seu marido quase sofreu Impeachment após um escândalo sexual que protagonizou junto à uma estagiária da Casa Branca. A forma como Hillary encarou a situação fez sua popularidade subir novamente.
Hillary se elegeu Senadora de Nova Iorque por dois mandatos, se esforçou para evitar a participação dos Estados Unidos na Guerra do Iraque.
Fez campanha para candidatar-se presidente em 2008, porém não conseguiu o apoio necessário.
Foi convidada para ser Secretária de Estado pelo presidente Barack Obama. E como Secretária se esforçou para revitalizar a imagem dos Estados Unidos, tentando reparar relações, como EUA e Russia, por exemplo.
Hillary Clinton leva como bandeira a sua luta junto aos assuntos do bem estar infantil, as questões da saúde pública, o direito da mulher como direitos humanos, questões de saúde junto à militares e suas famílias, além de simpatizar com a luta GLS. E esses são os pilares da sua atual campanha à presidência dos Estados Unidos da América em 2016.
Bibliografia:
http://educacao.uol.com.br/biografias/hillary-clinton.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hillary_Clinton
https://www.hillaryclinton.com/