Pedro Bandeira da Luna Filho é o nome completo do autor Pedro Bandeira, um dos mais vendidos autores de literatura infanto-juvenil no Brasil, com cerca de vinte e três milhões de vendagens contados até 2012. Atualmente, autor de mais de 50 obras já publicadas, Bandeira coleciona também premiações importantes, como o troféu APCA da Associação Paulista de Críticos de Arte, o prêmio Jabuti, o prêmio da Câmara Brasileira do Livro, medalha de honra ao mérito Braz Cubas, entre diversos outros.
Nascido em Santos, litoral de São Paulo, Pedro Bandeira mudou-se para a capital em 1961 para estudar Publicidade na Universidade de São Paulo. Durante os anos de 1960, também trabalhou como ator, diretor e cenógrafo, atuando ainda, desde o início da mudança para São Paulo, como jornalista e freelancer, tendo, nos anos de 1970, colaborado e escrito para jornais e revistas, como a Última Hora e a Editora Abril.
Pedro Bandeira obteve enorme sucesso já com a publicação de seu primeiro livro, a publicação infantil “O dinossauro que fazia au-au”. Mas o reconhecimento e os altos números de venda vieram mesmo com o segundo, o direcionado a adolescentes, “A droga da obediência”, que vendeu mais de um milhão e meio de exemplares.
A partir de 1983, Pedro Bandeira passou a se dedicar inteiramente à literatura. O autor sempre ressalta o quanto contribuíram suas experiências como jornalista, já que trabalhou em editoras diversas escrevendo sobre quase tudo, desde publicações voltadas ao público jovem até publicações técnicas. Pedro Bandeira é um dos autores no Brasil que estabeleceu maior identificação com o público jovem e seu estilo se especializou em uma linguagem e em histórias que se conectam com milhões de jovens leitores. Se interessou por estudos de psicologia e de educação para aprimorar seus escritos.
Com “A Droga da Obediência”, Bandeira inicia uma série de obras – tais como “Pântano de Sangue”, “Anjo da Morte”, “A Droga do Amor” e “Droga de Americana” –com outros títulos envolvendo Os Karas, um grupo de amigos que investigam eventos misteriosos como detetives amadores.
Pedro Bandeira estabeleceu-se também como palestrante por todo o país realizando conferências e debates sobre leitura, letramento e alfabetização, encontros voltados especialmente para alunos e professores. Sempre indagado sobre a origem de onde consegue tirar tanta criatividade e inspiração, o autor aponta com frequência que a inspiração para seus escritos brota de qualquer experiência que tenha vivenciado ao longo de sua vida pessoal e também das mais diversas obras pelas quais já se aventurou como leitor. E que, às vezes, quando lhe falta inspiração para escrever, Bandeira recorre aos milhares de cartas, e-mails e mensagens que lhe chegam todos os dias de milhares de fãs em todo o país.