Stanislaw Ponte Preta, pseudônimo de Sérgio Marcos Rangel Porto nasceu em Copacabana, Rio de Janeiro, no dia 11 de Janeiro de 1923. Seus pais eram Américo Pereira da Silva e D, Dulce Julieta Rangel Porto.
Iniciou na Faculdade de Arquitetura, porém abandonou em 1942, no terceiro ano, para trabalhar no Banco do Brasil, onde trabalhou por quinze anos. Ainda bancário, começou sua carreira no jornalismo, onde fez de reportagens policiais à comentários esportivos.
No ano de 1949 começou a escrever para uma revista de nome Sombra.
Em 1951 começou a usar o pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta no Diário Carioca, tendo como inspiração um famoso personagem satírico de Oswald de Andrade, o Serafim Ponte Grande. Fez críticas teatrais e crônicas sociais, depois dedicou-se somente à crônica da vida artística. Sérgio casou-se com Dirce Pimentel de Araújo e com ela teve três filhas, lhes deram os nomes de Gisela, Ângela e Solange.
Em 1953 transferiu-se para a Tribuna da Imprensa, e um ano depois iniciou no estilo satírico e começou a trabalhar na rádio Mayrink Veiga, ficando lá por oito anos.
Sérgio usava seu pseudônimo e seu cunho humorístico para tratar de assuntos sérios e fazer críticas sociais, era irreverente e sarcástico, usando de linguagem coloquial para ser bem compreendido pelos leitores.
No ano de 1956, numa parceria com Nestor de Holanda, escreveu uma revista teatral. Em 1957 colaborou com o Diário da Noite e com O Jornal, voltando depois para a Última Hora. Também editou outras revistas teatrais, além de criar shows para a televisão.
Em 1961 publicou o primeiro livro como Stanislaw Ponte Preta, com diversas crônicas de jornais e revistas. Publicou ainda duas obras assinadas como Sérgio Porto.
No ano de 1968, Stanislaw escreveu seu último livro, e neste mesmo ano foi vítima de um envenenamento em seu café, no intervalo de um dos shows que havia criado. Logo após este incidente, teve seu terceiro enfarte.
Uma de suas obras mais marcantes foi ‘As cariocas” que reunia 6 pequenas novelas. Posteriormente “As cariocas” virou uma série televisiva produzida pela Rede Globo.
Stanislaw Ponte Preta, jornalista, cronista e redator, faleceu em 30 de Setembro de 1968, no Rio de Janeiro.
Principais obras:
Usando o pseudônimo Stanislaw Ponte Preta, publicou: Tia Zumira e Eu; Primo Altamirando e Elas; Rosamundo e os Outros; Garoto Linha Dura; Febeapá – Festival de besteiras que assola o País; Febeapá 2; Na terra do Crioulo Doido; Febeapá 3; A máquina de Fazer Doido e Gol de Padre.
Já com o seu próprio nome de Sérgio Porto, o autor publicou: Pequena História do Jazz; O Homem ao Lado; A Casa Demolida e As Cariocas.