Anatomia comparada

Por Carla Araújo Vieira

Graduada em Ciências Biológicas (USU, 2009)

Categorias: Anatomia animal, Evolução
Ouça este artigo:
Este artigo foi útil? Considere fazer uma contribuição!

A anatomia comparada tem por finalidade estudar as semelhanças e diferenças entre estruturas anatômicas de duas ou mais espécies para determinar seu grau de parentesco. Através desta análise é possível compreender as modificações sofridas por uma espécie e examinar evidências evolutivas e adaptações para a sobrevivência em determinado ambiente.

Os estudos da anatomia comparada utilizam dois tipos de órgãos: os homólogos e os análogos.

Além da análise e comparação dos órgãos homólogos e análogos, ainda são utilizados como comparação os órgãos vestigiais. Considera-se um órgão vestigial a presença de órgãos atrofiados, que  anteriormente desempenhavam alguma função no organismo, no entanto, atualmente não estão exercendo função no corpo. Por exemplo, é o caso do apêndice vermiforme encontrado no homem, que é mais desenvolvido nos animais herbívoros, pois neles o apêndice contém microrganismos responsáveis pela digestão de celulose. O vestígio deste órgão no homem, provavelmente, remete a uma época em que o homem alimentava-se em maior quantidade de verduras e necessitava do apêndice para realizar a sua digestão.

Alguns cientistas que estudam a anatomia comparada indicam os prováveis detrimentos de órgãos e membros no futuro para o homem, levando em consideração a não utilização destas estruturas, algumas possibilidades são: a perda dos dentes sisos, o dedo mínimo das mãos e a perda da pelagem corporal. E atualmente já podem ser visualizadas o processo de atrofia em outras estruturas como:

Referências:

BOSCHILIA, Cleusa. Manual Compacto de Biologia. 2ª edição. Editora Rideel, 2003.

LINHARES, Sergio. GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje. 11ª Edição – 3ª impressão, 2005.

Este artigo foi útil? Considere fazer uma contribuição!