O esqueleto humano é o conjunto de peças ósseas (tecido conjuntivo, rico em cálcio e fibras colágenas), peças cartilaginosas, tendões e ligamentos. O esqueleto possui diversas funções, como: servir de ponto de apoio para a ação dos músculos esqueléticos, proteger os órgãos internos e participar da movimentação do corpo, ele também serve como reserva de cálcio e formação das células do sangue. O osso é uma estrutura viva, resistente e com a capacidade de se regenerar quando sofre uma fratura. Por ser o osso uma estrutura viva, ele é irrigado por vasos sanguíneos.
O tecido ósseo é formado de células e de uma matriz rica em colágeno e mineralizada por sais de cálcio. Tipos de células do tecido ósseo:
- Osteoblastos (do grego osteon, osso, e blastos, “célula jovem”): são células que produzem a matriz óssea, colágeno. Também participam da calcificação da matriz, são células jovens;
- Osteócito (do grego osteon, osso, e kyton, célula): são as células ósseas maduras;
- Osteoclastos (do grego klastos, quebrar, destruir): têm a função de reabsorção óssea, destruindo as áreas lesadas ou envelhecidas do osso, facilitando a regeneração do tecido pelos osteoblastos.
Um adulto tem 206 ossos, enquanto o bebê nasce com cerca de 300 ossos. Isso acontece porque o bebê possui alguns ossos que vão se fundindo com o tempo, como os ossos da cabeça. A moleira é um espaço macio que une os ossos da cabeça do recém-nascido, que só vai ser totalmente fechada após os dois anos de idade. Ela é importante porque permite a movimentação destes ossos durante a passagem do bebê pelo canal do parto e o crescimento do cérebro.
O esqueleto humano pode dividir-se em duas partes principais:
- Esqueleto Apendicular: Compreende os membros superiores e inferiores;
- Esqueleto Axial: Compreende os ossos da cabeça e tronco.
Os ossos são classificados em:
- ossos longos (ex.: fêmur);
- ossos curtos (ex.: carpo);
- ossos planos (ex.: frontal);
- ossos alongados (ex.: costelas);
- ossos pneumáticos (ex.: esfenoide);
- ossos irregulares (ex.: vértebras);
- ossos sesamoides (ex.: patela) e;
- ossos suturais (ex.: ossos da cabeça).
A articulação óssea é o contato de dois ossos. Existem articulações fixas, como as dos ossos do crânio; as articulações móveis existem de diversos tipos, como a articulação tipo “bola – e - soquete”, que possibilita o movimento giratório dos braços; articulação tipo dobradiça, que permite o movimento de flexão; articulação tipo pivô, plana, sela e condiloide. Entre os ossos que possuem articulações móveis, são encontradas cartilagens com líquidos viscosos, que lubrificam e evitam o desgaste dos ossos. E estes ossos estão ligados pelos ligamentos, que são constituídos por tecido conjuntivo fibroso, aderidos a camada de tecido conjuntivo fibroso dos ossos, o periósteo.
Dentro de alguns ossos pode ser encontrada a medula óssea vermelha, que produz as células do sangue, como as hemácias. E em outros ossos pode ser encontrada a medula óssea amarela, formada principalmente por células adiposas.
Os ossos param de crescer quando o individuo atinge entre 18 e 20 anos de idade e durante a fase fetal o esqueleto é cartilaginoso e aos poucos vai se calcificando e endurecendo. As cartilagens num adulto são encontradas onde se faz necessária a flexibilidade, como a parede da traqueia, articulações, orelha, dentre outros.
Referencias bibliográficas:
http://www.icb.usp.br/mol/7-5-organiz-dentrofora2.html
https://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/osso_henn.pdf
http://www.ict.unesp.br/disciplina/anatomia/CAP-02_parcial-ROELF.pdf
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/biologia/esqueleto-humano/