A ricina consiste em uma proteína encontrada somente no endosperma das sementes de mamona (Ricinus communis L.). A concentração desta proteína na semente em questão pode variar de 1,5 a 9,7 mg/g, variando de acordo com o genótipo.
Esta proteína é uma das principais responsáveis pela toxidade da torta de mamona, além de ser também uma das proteínas mais tóxicas conhecidas até o momento.
A ricina, que possui aproximadamente 34 kDa, faz parte de um grupo de proteínas conhecidas como RIPs (sigla de Ribosome-Inactivating-Proteins
A exposição à ricina pode ocorrer por via oral, respiratória ou por injeções contendo esta proteína. Todos esses tipos de exposição podem levar à intoxicação. Contudo, a exposição acidental por ricina é muito difícil de ocorrer. A obtenção desta proteína e o seu uso teria que ser proposital, com intuito de envenenar alguém.
As manifestações clínicas de envenenamento por ricina costumam surgir dentro de 6 a 8 horas após o contato com esta proteína. O transtorno decorrente da intoxicação por ricina pode durar dias até semanas.
Na medicina, a ricina tem sido amplamente utilizada para eliminar células cancerígenas. Para que atinja exatamente o alvo, a toxina é ligada a um anticorpo que reconhece especificamente a célula que deseja exterminar.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/
http://www.biodieselbr.com/
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/bioquimica/ricina-proteina/