Lista de questões de vestibulares e concursos sobre a conjuração baiana. Ler artigo Conjuração Baiana.
A imagem, abaixo, reproduz um ajuntamento de negros e mestiços.
Ajuntamentos semelhantes ao da gravura tornaram-se freqüentes na cidade de Salvador-Capitania da Bahia, nos fins do século XVIII e primeiras décadas do século XIX. Em 1798, eclodia a Conjuração Baiana contra o governo metropolitano português instalado na capitania, envolvendo segmentos sociais subalternos. Sobre a Conjuração Baiana, é INCORRETO afirmar:
A Conjuração Baiana, comparada à Inconfidência Mineira, guarda semelhanças e diferenças: os dois movimentos defendiam a criação de uma república, mas, enquanto os inconfidentes de Vila Rica omitiram-se em relação à escravidão, os de Salvador propunham a sua abolição.
A Conjuração Baiana também ficou conhecida como Revolta dos Alfaiates, porque teve como participantes: artesãos e pequenos comerciantes, tais como alfaiates, além de soldados, religiosos, intelectuais e outros integrantes das camadas populares.
O movimento de 1798 demonstrou que, apesar do controle ideológico exercido pela metrópole portuguesa sobre a sua Colônia americana, o Brasil não ficou imune às correntes liberais de pensamento em circulação, naquele momento, na Europa e nos Estados Unidos.
A revolta baiana foi um movimento restrito apenas aos escravos e seus descendentes, que mantinham contactos freqüentes com os ex-escravos do Haiti, após a revolta destes e a conseqüente abolição da escravidão naquela colônia francesa.
A insurreição baiana teve uma abrangência social mais ampla do que a Inconfidência Mineira, não apenas pelos segmentos sociais participantes daquele movimento, mas porque propunha mudanças mais profundas, tais como o fim dos privilégios econômicos e sociais.