Lista de questões de vestibulares sobre o período do Estado Novo. Ler artigo Estado Novo.
A política para o desenvolvimento do governo Getúlio Vargas, no período do Estado Novo, priorizou:
a tecnificação da agricultura para exportação.
a promoção da indústria de base, a exemplo da siderurgia.
a estatização dos meios de comunicação, com o surgimento da Embratel.
a produção de bens de consumo, a exemplo da indústria automotiva.
a privatização dos setores industriais de base.
Bandeira do Brasil, és hoje a única. Hasteada a esta hora em todo o território nacional, única e só, não há lugar no coração do Brasil para outras flâmulas, outras bandeiras, outros símbolos. Os brasileiros se reuniram em torno do Brasil e decretaram desta vez com determinação de não consentir que a discórdia volte novamente a dividi-lo! Discurso do Ministro da Justiça Francisco Campos na cerimônia da festa da bandeira, em novembro de 1937. Apud OLIVEN, G. R. A parte e o todo: a diversidade cultural do Brasil Nação. Petrópolis: Vozes, 1992.
O discurso proferido em uma celebração em que as bandeiras estaduais eram queimadas diante da bandeira nacional revela o pacto nacional proposto pelo Estado Novo, que se associa à:
supressão das diferenças socioeconômicas entre as regiões do Brasil, priorizando as regiões estaduais carentes.
orientação do regime quanto ao reforço do federalismo, espelhando-se na experiência política norte-americana.
adoção de práticas políticas autoritárias, considerando a contenção dos interesses regionais dispersivos.
propagação de uma cultura política avessa aos ritos cívicos, cultivados pela cultura regional brasileira.
defesa da unidade do território nacional, ameaçado por movimentos separatistas contrários à política varguista.
Em 1935, o governo brasileiro começou a negar vistos a judeus. Posteriormente, durante o Estado Novo, uma circular secreta proibiu a concessão de vistos a "pessoas de origem semita", inclusive turistas e negociantes, o que causou uma queda de 75% da imigração judaica ao longo daquele ano. Entretanto, mesmo com as imposições da lei, muitos judeus continuaram entrando ilegalmente no país durante a guerra e as ameaças de deportação em massa nunca foram concretizadas, apesar da extradição de alguns indivíduos por sua militância política. GRIMBERG, K. Nova língua interior: 500 anos de história dos judeus no Brasil. ln: IBGE. Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de Janeiro: IBGE, 2000 {adaptado).
Uma razão para a adoção da política de imigração mencionada no texto foi o(a):
receio do controle sionista sobre a economia nacional.
reserva de postos de trabalho para a mão de obra local.
oposição do clero católico à expansão de novas religiões.
apoio da diplomacia varguista às opiniões dos líderes árabes.
simpatia de membros da burocracia pelo projeto totalitário alemão.
Durante o Estado Novo, os encarregados da propaganda procuraram aperfeiçoar-se na arte da empolgação e envolvimento das "multidões" através das mensagens políticas. Nesse tipo de discurso, o significado das palavras importa pouco, pois, como declarou Goebbels, "não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter determinado efeito". CAPELATO, M. H. Propaganda política e controle dos meios de comunicação. ln: PANDOLFI, D. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
O controle sobre os meios de comunicação foi uma marca do Estado Novo, sendo fundamental à propaganda política, na medida em que visava:
conquistar o apoio popular na legitimação do novo governo.
ampliar o envolvimento das multidões nas decisões políticas.
aumentar a oferta de informações públicas para a sociedade civil.
estender a participação democrática dos meios de comunicação no Brasil.
alargar o entendimento da população sobre as intenções do novo governo.
Identifique abaixo a alternativa que apresenta corretamente as funções desempenhadas pelo DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) durante o Estado Novo (1937-1945):
Identificação e criminalização de brasileiros que propagavam ideias favoráveis ao nazismo, ao fascismo e a outras ideologias totalitárias europeias contrárias à democracia existente no Brasil.
Financiamento de grandes veículos de informação por todo o país, capazes de promover a integração nacional e manter práticas irrestritas de liberdade de expressão.
Coordenação da propaganda estatal que visava à construção e à difusão de uma imagem favorável do governante, e censura de expressões culturais cujas ideias divergissem das do governo.
Centralização e difusão de notícias sobre concursos promovidos pelo Estado para prover as vagas do serviço público e garantir a qualidade do funcionalismo.
“Em contrapartida, no interior do Estado, a prepotência policial e militar era exercida sem maiores limites: animais de tração, carroças e caminhões eram requisitados para o uso das autoridades sem qualquer tipo de indenização; vendas e outros pontos de encontro tornaram-se estreitamente vigiados para impedir o uso das línguas alemã e italiana, sendo que um deslize neste sentido poderia acarretar as mais variadas punições (como passar um tempo na prisão ou ingerir óleo de rícino ou óleo diesel diante de soldados armados)”
(FALCÃO, Luiz Felipe. Entre ontem e amanhã: diferença cultural, tensões sociais e separatismo em Santa Catarina no século XX. Itajaí: Editora da UNIVALI, 2000. páginas 177,178).
Acerca do contexto acima descrito e sobre o período conhecido como Estado Novo, em Santa Catarina, é correto afirmar, exceto:
Em diversas cidades de Santa Catarina, nome de ruas, colégios e instituições em geral que apresentassem origem alemã ou italiana foram substituídos por datas nacionais e personalidades, como: 07 de setembro, XV de novembro, Floriano Peixoto, Rio Branco, Deodoro da Fonseca, etc.
Após a declaração de guerra do Brasil ao Eixo, em 1942, as comunidades de origem alemã e italiana passaram a ser alvos de todo tipo de intervenções por parte do governo estadual e federal.
Neste período, em Florianópolis, foi criado um Campo de Concentração conhecido como Presídio Político da Trindade, com o objetivo de deter os acusados de origem alemã ou italiana de participarem de atividades que atentassem contra a segurança nacional.
Nereu Ramos, um defensor da cultura ítalo-germânica, acabou sendo afastado do cargo de interventor em Santa Catarina pelo presidente Getúlio Vargas. Posteriormente, após o fim do Estado Novo, tornou-se embaixador do Brasil na Itália.
Essa imagem foi impressa em cartilha escolar durante a vigência do Estado Novo com o intuito de
destacar a sabedoria inata do líder governamental.
atender a necessidade familiar de obediência infantil.
promover o desenvolvimento consistente das atitudes solidárias.
conquistar a aprovação política por meio do apelo carismático.
estimular o interesse acadêmico por meio de exercícios intelectuais.