O glomangioma, também chamado de tumor glomus ou tumor glômico, trata-se de um raro tumor benigno oriundo do corpo glômico.
Este tipo de tumor represente menos de 2% da totalidade de tumores de tecidos moles e foi primeiramente descrito por Hoyer, em 1877, sendo que a descrição completa foi feita somente no ano de 1924, por Masson.
Tem sido feita a associação entre o surgimento do glomangioma com mutações no gene GLMN, responsável por codificar a proteína glomulin. Este gene é herdado de forma autossômica dominante e apresenta penetrância incompleta.
Comumente, estes tumores apresentam-se pequenos e solitários, surgindo mais frequentemente em indivíduos adultos, situando-se especialmente na periferia do corpo, como mãos, pulsos, pés e sob as unhas. Além disso, podem ser encontrados no tímpano. Raramente, podem ser observados no antro gástrico ou glande do pênis. Em muitos casos causam dor, especialmente quando se coloca uma fonte de frio na lesão. Morfologicamente costumam ser azulados, embora também sejam encontradas lesões esbranquiçadas. Contudo, também podem ser observados múltiplos glomangiomas, com maior frequência entre os 10 aos 15 anos de idade.
Histologicamente, observam-se vasos sanguíneos dilatados e com parede delgada.
O tratamento de eleição consiste na ressecção cirúrgica dos tumores.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/
http://www.medicinageriatrica.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/cancer/glomangioma/