Egiptologia

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A ciência que se dedica aos estudos do Egito Antigo é chamada Egiptologia. Por se tratar de uma região rica em manifestações culturais e de importância histórica, o território egípcio desperta o interesse de pesquisadores desde a antiguidade. Um exemplo destes estudiosos é Heródoto, historiador e geógrafo grego que apresentou em suas obras as primeiras impressões sobre o Egito de que se tem notícia. Além de ter escrito a obra “Histórias”, uma das primeiras tentativas humanas de sistematizar o conhecimento de suas atividades ao longo dos anos, alcunhou uma das frases mais famosas da história: “O Egito é uma dádiva do Rio Nilo”.

Apesar disso, o desenvolvimento desta ciência ocorreu apenas durante o século XIX, depois de Napoleão Bonaparte, líder político e militar francês, ter estabelecido campanha no Egito no século XVIII. Além dos soldados que faziam parte de seu exército, Napoleão levou pesquisadores de diversas áreas ao território egípcio. Apesar de terem fracassado militarmente, o desenvolvimento cultural foi um sucesso na região, pois, após esta expedição, estudiosos lançaram livros e despertaram um enorme interesse da comunidade científica em explorar melhor o Egito Antigo. Apesar dos pesquisadores de Napoleão terem descoberto tesouros importantes para a História, não foram capazes de decifrá-los. Assim, reuniram as observações em 19 volumes, posteriormente publicadas com o nome de "Uma Descrição do Egito".

A partir deste momento, foram realizadas escavações intermináveis no Egito, onde foram descobertos inúmeros materiais de valor histórico. Porém, duas descobertas foram primordiais para que a Egiptologia ganhasse respeito e se desenvolvesse: os hieróglifos, traduzidos por Jean-François Champollion por meio da Pedra de Roseta (século XIX) e a tumba de Tutancâmon, por Howard Carter (século XX).

No caso da Pedra de Roseta, foram revelados inúmeros segredos históricos da sociedade egípcia. Antes, os ocidentais já demonstravam grande fascínio pelo Egito. Com essa descoberta, o interesse apenas aumentou, pois, com essa quantidade de dados sobre a região, era possível entender mais sobre aquela sociedade.  Já a tumba de Tutancâmon, chamava a atenção pela a quantidade de ouro que conservava. A tumba estava escondida dentro de inúmeros cômodos dourados, o que possibilitou sua conservação e impediu a  ação de ladrões. Assim, o Egito torna-se um dos destinos turísticos mais procurados na Europa, pessoas começaram a utilizar adornos que remetiam ao Egito Antigo, além dos diversos estudos que eram iniciados no campo da Egiptologia.

Fontes:
http://antigoegito.com.br/egiptologia/http://pessoas.hsw.uol.com.br/pedra-de-roseta5.htmhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Her%C3%B3doto
AZEVEDO, Antonio Carlos do Amaral. Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

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