Nucléolo

Por Márcio Santos Aleixo

Bacharel em Ciências Biológicas (UNITAU, 2012)
Pós-graduação Lato Sensu em Perícia Criminal (Grupo Educacional Verbo Jurídico, 2014)

Categorias: Citologia
Ouça este artigo:
Este artigo foi útil? Considere fazer uma contribuição!

O nucléolo é uma estrutura que está presente em todas as células eucariontes, existindo, em regra, um nucléolo por núcleo. Essa estrutura se trata de uma organela que não é delimitada por membrana e se localiza, justamente, no núcleo das células, se tornando parte dele.

Os nucléolos possuem tamanho variável sendo, em regra, de tamanho diminuto. Entretanto, seu tamanho se mostra consideravelmente maior em células com elevada atividade de síntese de proteínas. Já com relação à sua forma, é possível afirmar que essas estruturas se tratam de massas esféricas que podem ser identificadas ao microscópio e a sua composição, basicamente, se limita à DNA, RNA e algumas proteínas.

Essa correlação positiva entre a síntese protéica e o tamanho do nucléolo, ou seja, quanto mais a célula produz proteínas, maior será o nucléolo, é facilmente entendida quando se observa a função da estrutura. Assim, sua função está intimamente relacionada com a produção de ribossomos que, por sua vez, produzirão as proteínas.

Para que a atividade citada no parágrafo anterior fique mais clara, vale à pena detalhar um pouco mais o assunto. Veja bem, o DNA presente no nucléolo se resume, basicamente, no DNA que vai dar origem ao RNA ribossômico, conhecido como rRNA. Nesse sentido, esse rRNA que será produzido é, justamente, a fração de RNA que está presente nessa região. Já com relação às proteínas lá presentes, elas se tratam das “peças” estruturais da organela e também do maquinário necessário para a produção dos ribossomos, como por exemplo, as enzimas que participam das reações e as proteínas que, de fato, compõem o produto final.

Enfim, o nucléolo é uma organela que compõe e se localiza no núcleo das células eucariontes nucleadas e que se ocupa, diretamente, com a síntese de proteínas. Assim, sua composição, bem como sua forma e tamanho, está, diretamente, relacionada com a atividade de síntese protéica da célula em questão.

Bibliografia:
Junqueira, L. C. & Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª Edição. Editora Guanabara Koogan. 338 páginas. 2012.

Guyton, A.C. & Hall, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª Edição. Editora Elsevier. 1115 páginas. 2006

Este artigo foi útil? Considere fazer uma contribuição!