O faraó mantinha a posição de rei, e governava como senhor absoluto, e era chamado de deus vivo. Todo o Egito era considerado sua propriedade. O faraó governava apoiado em um grande número de funcionários. Subordinavam-se ao soberano os monarcas, os escribas e os militares. A ideologia era predominante, influenciando a vida econômica, política e cultural, daí dizer-se que era um estado teocrático.
O estado egípcio era considerado uma monarquia despótica de origem divina, baseado na servidão coletiva dos camponeses.
O Antigo Império (3200-2300 a.C.)
O período conhecido como Antigo Império estende-se de 3200 até 2300 a.C.
Nesse período, ocorreu a formação do Reino do Alto e do Baixo Egito, acredita-se que Menés teria unificado o Egito, dando inicio ao período dinástico.
Durante a primeira e a segunda dinastia, a capital era Tínis, logo depois passou a ser Mênfis.
Durante a terceira, a quarta e a quinta dinastia ocorreu o auge do Antigo império. Alguns fatos marcaram esse período, como, a centralização política, o desenvolvimento da agricultura, as grandes construções e uma arte vigorosa.
Durante o reinado de Zoser, o qual foi o fundador da terceira dinastia, foi construída uma pirâmide escalonada para servir de tumba para o poderoso faraó. Na terceira dinastia os egípcios já eram ricos e poderosos, o que possibilitou a construção da pirâmide.
Na quarta dinastia foram construídos pelos faraós, Quéops, Quéfren e Miquerinos as monumentais pirâmides da planície de Gizé. A esfinge foi construída no reinado de Quéfren.
A partir da quinta dinastia, o estado egípcio foi abalado pelas lutas políticas e sociais. Dizem que nesse período houve uma revolução social.
Os ataques dos nômades no deserto e o aumento do poder dos monarcas puseram fim ao Antigo Império.
O Médio Império (2050-1750 a.C.)
O Médio Império teve inicio com o príncipe de Tebas, Mentuhotep I, o qual estendeu seu poder sobre todo o país, após um período de turbulências.
Os faraós que se destacaram nesse período foram o Amenemhat III, que construiu o Lago Méris ou Faium, Sesóstris I e Sesótris III.
Por volta de 1750 a.C., os hicsos (povo de origem asiática) invadiram o Egito, pondo fim no Médio Império. Os hicsos, reis pastores, como são chamados, introduziram no Egito o bronze, o cavalo e os carros de guerra.
O Novo Império (1580-1080 a.C.)
Por volta de 1580 a.C., Amés, governador de Tebas, expulsou os hicsos do território egípcio, dando início ao Novo Império. Tebas voltou a ser a capital, e Amon, o deus local, tornou-se a principal divindade do Egito.
Esse período foi caracterizado pelo militarismo e pelas conquistas, principalmente no reinado de Tutmés III. Após no reinado de Ramsés II iniciou-se uma longa decadência. Nesse período o Egito sofre invasões de vários povos, entre eles os assírios, que dominam o país.
Por um longo período o Egito sofreu invasões e teve vários governantes fracos, até o país ser conquistado pelos os Assírios.
Logo após que os assírios foram expulsos, foi possibilitado uma renovação da civilização egípcia, chamado de Renascimento Saíta, por ser Saís a capital, o qual foi realizado pelo rei de Saís, Psamético I. Essa época se caracterizou por apresentar um grande desenvolvimento comercial e artesanal.
Mais tarde o Egito foi invadido pelos Persas, depois pelos macedônios e pelos romanos.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/civilizacao-egipcia/historia-politica/