Entre os diversos segmentos da comunicação, está o chamado “Governamental” que se refere aos assuntos de um partido ou governo, com o intuito de fazer com que ele se mantenha no poder. Isso inclui desde a eleição de um político ou grupo partidário, por exemplo, o PT (Partido dos Trabalhadores) que teve sua representante Sra Dilma Rousseff eleita para presidir nosso país (presidencialista); até a forma que a autoridade máxima se comunica com sua nação, como é o caso do governo da Rainha da Inglaterra (país cujo sistema é a monarquia).
A ciência da comunicação em geral, não sobrevive sem o monitoramento da opinião de seu público alvo. No caso de um diálogo entre o governo e a opinião pública, essa relação tende a pedir ainda mais atenção. A equipe de comunicação de um governo, independentemente de sua proporção (seja a prefeitura de uma cidade considerada pequena, seja a presidência de um pais extenso e populoso), deve estar atenta para promover ajustes necessários na sua comunicação, bem como responder a alguma eventual polêmica, ou algum questionamento que tenha sido levantado nas redes sociais por algum cidadão.
Esta preocupação inclui até mesmo a vida pessoal dos candidatos ou já eleitos, como recentemente ocorreu com a Princesa Kate Middleton que, sem o seu consentimento, foi fotografada sem a parte de cima de seu traje de banho e teve suas imagens publicadas em um jornal sensacionalista. Além da repercussão local, as imagens foram divulgadas em todo o mundo. E é inegável que apesar de não ser uma atitude direta, relativa ao governo, não deve passar despercebida pela assessoria de comunicação de seu país, caso contrário a reputação da família real sofreria maior dano.
De acordo com o jornalista Fabrício Oliveira, “A comunicação governamental deve atuar na ação comunicativa, mas também na percepção da opinião pública. E importante estar de olho nos grupos de pressão, aqueles que exercem influência na opinião pública”, e ele coloca ainda a importância na linguagem que vai determinar o tipo de abordagem pela comunicação desse setor “Quanto a linguagem pode ser apresentada de duas formas: a autoritária (como forma de penetração do poder) e democrática (como forma de compartilhar as decisões do poder). As duas podem dar resultado, é preciso adaptar a linguagem escolhida pelo governo ao perfil do político eleito”.
Vale ressaltar que além da relação com seu público, e a comunicação interna, a comunicação governamental inclui a relação com empresas ou entidades vinculadas ao governo e que, ao trocarem benefícios conseguem progresso para ambos. A exemplo da Petrobrás, do Banco do Brasil, e da Embrapa- Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (que neste setor é considerada referência, sobretudo por motivo de sua competência técnica, e realização das pesquisas úteis ao país), entre outras.
Bibliografia:
http://www.comunicacaoempresarial.com.br
http://www.jornalistafbo.com.br