Lista de questões de vestibulares sobre a Escrita e sua história. Ler artigo Escrita.
O jovem Alexandre conquistou a Índia. Sozinho? César bateu os gauleses. Não levava sequer um cozinheiro? Filipe da Espanha chorou, quando sua Armada naufragou. Ninguém mais chorou? Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos. Quem venceu além dele? Cada página uma vitória. Quem cozinhava o banquete? A cada dez anos um grande homem. Quem pagava os gastos? BRECHT, Bertolt. Perguntas de um trabalhador que lê. In:____. Poemas. Tradução de Paulo Cesar Souza. São Paulo: Brasiliense, 1986, p. 167.
O jovem Alexandre conquistou a Índia. Sozinho? César bateu os gauleses. Não levava sequer um cozinheiro? Filipe da Espanha chorou, quando sua Armada naufragou. Ninguém mais chorou? Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos. Quem venceu além dele? Cada página uma vitória. Quem cozinhava o banquete? A cada dez anos um grande homem. Quem pagava os gastos?
BRECHT, Bertolt. Perguntas de um trabalhador que lê. In:____. Poemas. Tradução de Paulo Cesar Souza. São Paulo: Brasiliense, 1986, p. 167.
Em relação a fontes e escrita da história, é CORRETO afirmar que:
por muito tempo as pesquisas históricas privilegiaram as fontes escritas, mas atualmente entende-se que todo tipo de registro dos atos e pensamentos da sociedade pode ser usado como fonte para a escrita da história, como, por exemplo, utensílios domésticos, vestuário, fotografias, monumentos ou mesmo registros orais.
a escrita da história depende da análise de fontes e da interpretação de quem a analisa, por isso ela deve ser entendida como uma versão.
a forma de dividir a história em quatro grandes épocas – antiga, média, moderna e contemporânea –, apesar de ser um invento europeu, deve ser empregada para o entendimento do processo histórico dos diferentes povos do mundo.
os conceitos de tombamento e patrimônio imaterial foram instituídos como forma de preservar bens dos mais variados, materiais e imateriais, como fotografias, livros, imóveis, cidades, receitas culinárias, que sejam considerados importantes para a memória coletiva.
apesar da ampliação da noção de documentos históricos, os documentos oficiais ainda são tomados pelos historiadores como as únicas legítimas fontes para o conhecimento histórico.
os estudos históricos da atualidade procuram dar voz a diferentes sujeitos, como mulheres, trabalhadores rurais, crianças etc.; no entanto, as pesquisas sobre o passado ainda têm maior concentração nas ações dos reis, generais, comandantes de revoltas e revoluções, pois são os atos dos grandes governantes e líderes que modificam o rumo dos acontecimentos.
O aparecimento da escrita foi tão importante que, durante muito tempo, foi considerado o marco inicial da História. Foi a terceira forma de comunicação elaborada pelo ser humano e provocou grande revolução nos seus costumes. Diferentemente da fala e das pinturas rupestres, a escrita permitiu ao ser humano a comunicação de longo alcance geográfico, a fixação de leis, de regras e penalidades, que viabilizaram a formação de estruturas sociais e políticas estáveis. VAIFAS, Ronaldo. História I (Ensino Médio). 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016, p. 30.
O aparecimento da escrita foi tão importante que, durante muito tempo, foi considerado o marco inicial da História. Foi a terceira forma de comunicação elaborada pelo ser humano e provocou grande revolução nos seus costumes. Diferentemente da fala e das pinturas rupestres, a escrita permitiu ao ser humano a comunicação de longo alcance geográfico, a fixação de leis, de regras e penalidades, que viabilizaram a formação de estruturas sociais e políticas estáveis.
VAIFAS, Ronaldo. História I (Ensino Médio). 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016, p. 30.
Sobre a escrita e a comunicação ao longo da História, é correto afirmar que:
na região da Mesopotâmia, existia uma escrita chamada de cuneiforme, que serviu, inclusive, para o registro do Código de Hamurabi, conhecido como o primeiro código de leis escritas.
no Egito antigo, a escrita hieroglífica era privilégio da realeza e só podia ser utilizada para fins administrativos, sendo absolutamente proibida para registros ou pregações religiosas.
o avanço dos conhecimentos na Europa, a partir do século XV, ganhou grande impulso com a contribuição de Johannes Gutenberg, que, ao desenvolver a impressão com tipos móveis, renovou radicalmente a tipografia e o alcance das produções escritas.
os povos ágrafos, como muitas sociedades ameríndias e africanas, devem ser considerados menos desenvolvidos do ponto de vista da comunicação por não possuírem escrita.
durante o período medieval, o livre acesso à leitura, através das diversas bibliotecas espalhadas pelos mosteiros cristãos na Europa, garantiu a consolidação do respeito a dogmas e doutrinas da Igreja.
sancionada como língua oficial dos surdos no Brasil no início do século XXI, a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), ao contrário dos idiomas essencialmente orais e auditivos, tem como característica ser visual e gestual.
A educação em Esparta
Ensinavam a ler e escrever apenas o estritamente necessário. O resto da educação visava acostumá-los à obediência, torná-los duros à adversidade e fazê-los vencer o combate. Do mesmo modo, quando cresciam, eles recebiam um treinamento mais severo: raspavam a cabeça, andavam descalços, brincavam nus a maior parte do tempo. Tais eram seus hábitos.
PLUTARCO. A vida de Licurgo. In: PINSKY, Jaime. 100 textos de História Antiga. 4. ed. São Paulo: Contexto, 1998. p. 109.
Sobre o papel da educação e da escrita nas sociedades antigas, é CORRETO afirmar que:
o Egito antigo, extremamente dependente do rio Nilo e de seu regime de cheias, fez da agricultura sua principal atividade econômica. Esta característica impediu o desenvolvimento da escrita naquela sociedade.
a escrita cuneiforme, criada pelos assírios na antiga Mesopotâmia, tinha por função estabelecer acordos comerciais com os etíopes.
conforme o trecho acima citado, podemos perceber que a educação tem estreita relação com as características sociais. O militarismo de Esparta influenciou a educação de suas crianças.
a educação que uma criança recebia na antiguidade dependia da posição social e do gênero. As mulheres atenienses, por exemplo, recebiam uma educação familiar que lhes qualificava para as atividades domésticas e os cuidados com os filhos.
na China, o confucionismo valorizava uma educação pautada no respeito às tradições, ressaltando valores como moderação e harmonia.