Atualmente, um dos requisitos essenciais para ter sucesso em praticamente todas as profissões é, sem dúvidas, a habilidade de falar em público. Muitos pais ainda estão inseguros sobre quando começar a trabalhar a oratória com os filhos, já que o preparo para o mercado começa cada vez mais cedo.
Assim como o que acontece com os idiomas estrangeiros, as escolas e colégios nem sempre dão a devida atenção ao tema, mas os especialistas já aconselham a inserir, aos poucos, as técnicas de oratória na vida das crianças sempre que possível, desde a primeira infância.
Sendo assim, qual é a melhor forma de trabalhar a comunicação interpessoal com os filhos? Existem técnicas específicas de oratória para as crianças? Vale a pena investir em cursos de oratória?
Antes de responder a todos esses questionamentos, é preciso ter em mente que, na grande maioria dos casos, o medo de falar em público surge quando ainda somos crianças. Por isso, os cuidados com a oratória também devem ser tomados o mais cedo possível.
Conteúdo deste artigo
Qual é a melhor forma de trabalhar a comunicação com os filhos?
Educar os filhos não é uma tarefa fácil, especialmente hoje, com a internet e as redes sociais. Ainda assim, é fundamental ter cautela na hora de lidar com os pequenos e pequenas para evitar que a timidez se torne algo fora do comum.
Pensando nisso, separamos alguns passos para os pais, mães, irmãos, professores e professoras, para garantir que as habilidades de comunicação sejam incentivadas nas crianças. Confira!
1. Converse com o seu filho ou filha!
Esse passo é essencial na fase em que as crianças ainda são bebês. Procure conversar com elas o máximo possível, seja na hora da brincadeira, no almoço ou no banho. E continue adotando essa técnica durante toda a infância do seu filho ou filha. Esse cuidado tão simples ajuda a incentivar o diálogo e a comunicação.
Em outras palavras, quando você conversa com suas crianças, está, intrinsecamente, transmitindo a mensagem: “se expressar é algo importante!”. Lembre-se: as crianças aprendem muito pelo exemplo. Se você diz que é importante conversar, mas fica calado todo o tempo, dificilmente estará ajudando o seu filho a ser mais comunicativo.
2. Estimule jogos e brincadeiras com outras crianças
Quando as crianças estão “fora do controle”, muitos pais costumam resolver o problema dando a elas um tablet ou um celular. Se isso se tornar rotineiro, pode ser bastante negativo para os pequenos e pequenas. Por isso, procure incentivar as brincadeiras com amiguinhos, vizinhos, primos. Ao sair da bolha tecnológica e ir para o mundo real, os pequenos terão que se comunicar e, com o tempo, gostarão disso. Esse passo é ainda mais importante se o seu filho é muito tímido.
3. Invista em jogos e brincadeiras
Você já ouviu alguém dizer que a melhor forma de aprender é brincando? Se o assunto é comunicação, essa regra é bastante correta. Jogos que exigem comunicação são muito bons para que a criança perca o medo de falar e se expressar.
Você pode presentear seus filhos com jogos desse tipo, como o “Perfil” ou mesmo o “Pictionary”. Ao ter que se levantar e falar para um grupo de pessoas, a criança vai, aos poucos (e de forma divertida!), desenvolvendo habilidades de oratória.
Vale a pena investir em cursos de oratória?
Depende! Grande parte dos especialistas defende que cursos de oratória são mais indicados para crianças maiores de oito anos. Nessa idade, seus filhos já terão mais capacidade de aprender técnicas para falar em público, já que têm maior capacidade de concentração do que em idades menores.
Se você se preocupa muito com o futuro do seu filho e entende que, hoje, tudo é comunicação, é bastante válido investir em outras possibilidades, que também irão trabalhar expressão e comunicação, sem necessariamente serem cursos de oratória. Boas opções são cursos de teatro, música e até de esportes.
Tudo isso ajudará o seu pequeno ou pequena a vencer a timidez e ser cada vez mais expressivo e comunicativo!
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/comunicacao/o-que-fazer-para-estimular-a-comunicacao-interpessoal-dos-meus-filhos/