Decapitação é a morte pela remoção da cabeça.
Embora aconteça em função de acidentes, na maioria das vezes a Decapitação é proposital no caso humano. Ou seja, uma forma de assassinato na qual o executor utiliza de algum método para remover a cabeça do corpo da vítima. Este tipo de assassinato geralmente é realizado por meio de objetos laminosos capazes de cortar a cabeça do indivíduo com rapidez, como facas, espadas, machados ou foices. Por sinal, as foices são as mais funcionais para esse tipo de prática, podendo remover a cabeça em um só golpe. Entretanto, como método de assassinato, a Decapitação também pode acontecer por enforcamento. Obviamente é um caso mais raro e exige circunstâncias mais extremas para ocorrer, pois necessita da forte ação da gravidade de tal maneira que permita que a força na queda do corpo seja suficiente para arrancar a cabeça com o impacto.
A Decapitação pode ser consequência também de acidentes violentos que caracterizam a vida contemporânea, como no caso de explosões e acidentes industriais ou envolvendo veículos. De toda forma, a Decapitação é fatal na espécie humana, implica na morte imediata do indivíduo. Isso porque a perda de grande quantidade de sangue na cabeça e no corpo causa uma queda acentuada na pressão sanguínea. A consequência da drástica alteração na pressão sanguínea é a perda da consciência e a morte cerebral que ocorre em poucos segundos.
Em seres vivos, a Decapitação só não implica em morte instantânea no caso de minhocas, baratas e planárias. Espécies que são capazes de continuar vivas e, até mesmo, de reconstituir a parte removida do corpo. Um caso curioso aconteceu em 1947 com uma ave. Um frango foi decapitado e, mesmo assim, permaneceu vivo por dezoito meses. O animal andava, pulava no poleiro e realizava outras atividades normalmente. O caso repercutiu tanto que o frango ficou famoso com o nome de Mike e fez turnê mundial exibindo suas atividades de decapitado.
Entre os humanos, a Decapitação sempre foi uma forma de execução existente. Durante a Idade Antiga e a Idade Média era forma comum de assassinato entre os guerreiros. Mas o caso mais emblemático de decapitações tenha ocorrido durante a Revolução Francesa no século XVIII. Naquela época foi criada a guilhotina, um instrumento que é constituído por uma grande e afiada lamina que cai de determinada altura cortando a cabeça do indivíduo que fica apoiada na base. A guilhotina foi utilizada durante a fase mais extrema da Revolução Francesa, quando dezenas de cabeças eram cortadas por dia. Naqueles anos, o Rio Senna foi tomado pela cor vermelha do sangue da grande quantidade de execuções por decapitação em curso. O método é ainda muito utilizado hoje entre grupos terroristas.
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