Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis

Por Claudia de Carvalho Falci Bezerra

Mestre em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas (FIOCRUZ, 2011)
Graduada em Biologia (UGF-RJ, 1993)

Categorias: Doenças bacterianas, Síndromes
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A peri-hepatite gonocócica ou Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis foi descrita primeiramente na década de 1930. Esta doença ocorre primariamente por extensão direta da Neisseria gonorrohoeae ou da Chlamydia trachomatis da trompa de falópio ao fígado e ao peritônio adjacente. O nome Peri-hepatite gonocócica é dado porque as bactérias podem provocar uma infecção da cápsula de Glisson, no fígado, que na fase aguda pode se apresentar com microabcessos e exsudatos purulentos na superfície hepática. Na fase crônica há aderência em “corda de violino” na parede abdominal. A maioria dos casos ocorre simultaneamente com doença inflamatória pélvica (DIP), mas muitas mulheres não relatam sintomas na pelve.

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Sintomas

Dor abdominal, imediatamente abaixo da última costela em pacientes com sinais de infecção ginecológica recente ou atual, como leucorreia (corrimento vaginal) purulenta e dor no baixo ventre. Outros sintomas podem estar presentes como febre, queda do estado geral e irritação peritoneal, geralmente nos casos mais graves.

Diagnóstico

É feito através da história clínica do paciente e exame físico. Exames laboratoriais também são realizados: estudo microscópico direto e cultura de amostra da leucorreia, ultrassonografia e videolaparoscopia.

Tratamento

O tratamento é realizado com antibióticos. Em casos mais graves, com peritonite generalizada, a cirurgia é necessária.

Bibliografia:

http://pedrorpb.blogspot.com.br/2009/04/sindrome-de-fitz-hugh-curtis.html

http://pt.unionpedia.org/i/Peri-hepatite_gonoc%C3%B3cica

https://pt.wikipedia.org/wiki/Peri-hepatite_gonoc%C3%B3cica

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