Alopecia Areata

Por Débora Carvalho Meldau

Graduada em Medicina Veterinária (UFMS, 2009)

Categorias: Doenças
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A alopecia areata, conhecida vulgarmente como “pelada”, é uma afecção crônica dos folículos pilosos e das unhas, de etiologia ainda não elucidada, tendo, provavelmente, diversos fatores envolvidos no seu aparecimento, com evidentes componentes auto-imunes e genéticos.

Essa afecção acomete de 1% a 2% da população mundial, de ambos os sexos, de todas as etnias, podendo surgir em qualquer idade. Normalmente, as áreas de cabelos/pêlos que caem são bem delimitadas e espalhadas pelo couro cabeludo (alopecia areata); a doença também pode limitar-se à barba (alopecia areata barbae). Todavia, pode evoluir para a queda total de cabelo e de pêlos do corpo. Surgem alterações nas unhas em 10% a 50% dos casos.

Os indivíduos acometidos por essa afecção, normalmente relatam perda significativa de cabelos e presença abrupta de áreas ou área alopécicas. A lesão que caracterizam essa doença é uma placa alopécica lisa com coloração de pele normal acometendo o couro cabeludo ou qualquer região pilosa do corpo. Nas fases agudas, as lesões podem ser ligeiramente eritematosas e edematosas, surgindo no bordo das placas os pêlos peládicos ou pêlos em ponto de exclamação, que são afilados e menos pigmentados no ponto de emergência do couro cabeludo.

As placas de alopecia geralmente são assintomáticas. Todavia, vários indivíduos acometidos por ela queixam-se de sensação parestésica com discreto prurido, dor e sensação de ardor local.

Existem diversos tipos de alopecia areata. Dentre elas encontram-se as formas clássicas e as formas atípicas.

Formas Clássicas

Formas Atípicas

O diagnóstico geralmente é clínico. No entanto, existe um teste simples que auxilia na identificação dos casos de alopecia areata e a diferenciá-la de outros tipos de queda de cabelo: o teste consiste, basicamente, em puxar com delicadeza um tufo de cabelo (cerca de 60 fios) localizado nas margens das áreas pelada. O teste é positivo quando são arrancados, no mínimo, 6 fios pela raiz.

O tratamento não é obrigatório, pois não previne novos episódios, uma vez que a condição é benigna e tende a regredir espontâneamente. No entanto, é normalmente indicado pela sua capacidade de causar distúrbios psicológicos nos pacientes. Existem diversos tipos de tratamento para a alopecia areata e ele irá depender das características clínicas de cada caso. Os fármacos utilizados podem ser de uso sistêmico ou local e a duração do tratamento irá depender da resposta de cada paciente.

Fontes:
http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/areata.shtml
http://www.copacabanarunners.net/alopecia-areata.html
http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/357/alopecia-areata
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962005000100009
http://www.saudeesportiva.com.br/alopecia-areata.php

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