O angiodema pode ser de dois tipos: adquirido (AEA) ou hereditário (AEH).
O angioedema adquirido é raro, sendo que existem manos de 50 casos relatados na literatura. Assim como o angioedema hereditário (AEH), apresenta duas formas diferentes. São elas:
- Tipo 1: caracteriza-se por baixos níveis de C1-IHN. Este tipo relaciona-se com linfomas, leucemia linfocitária crônica e outras enfermidades linfoproliferativas. Embora ainda não tenha sido elucidado como estas doenças levam ao angioedema, existe a hipótese de que o mecanismo esteja relacionado com a formação de imunocomplexos capazes de consumir a C1-INH.
- Tipo 2: nesta não há doenças linfoproliferativas associadas, e sim auto-anticorpos liberados por uma subpopulação de células B que se ligam à C1-INH, resultando em uma alteração da estrutura e funcionalidade dessa molécula.
Os achados clínicos encontrados na AEA são semelhantes aos encontrados na AEH, com exceção da freqüente presença da doença no histórico familiar. Para fazer a diferenciação do AEA do AEH, é se faz necessária a avaliação da dosagem da fração C1q do complemento, o qual encontra-se reduzido no AEA, bem como os níveis de C2, C4 e C1-INH.
O tratamento deve relacionar-se com a doença envolvida. Todavia, quando o paciente apresentar episódios constantes ou graves de angioedema, certos fármacos podem ser receitados, como o danazol.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Angioedema
https://web.archive.org/web/20090225105738/http://drashirleydecampos.com.br:80/noticias.php?noticiaid=6332&assunto=Alergia
https://web.archive.org/web/20120612190647/http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/pcdt_angioedema_livro_2010.pdf
http://boasaude.uol.com.br/realce/emailorprint.cfm?id=14640&type=lib