A colangite esclerosante secundária normalmente é causada por cálculos biliares, e menos frequentemente, pela presença de Ascaris lumbricoides, SIDA, coledococele (dilatação do colédoco de natureza congênita) ou por problemas na manipulação endoscópica da via biliar.
Os cálculos biliares, que geralmente são produzidos e armazenas na vesícula biliar, podem encaminhar-se para o colédoco, causando sua obstrução parcial ou total.
Geralmente os sintomas são febre, calafrios, icterícia, náuseas e dor abdominal.
O diagnóstico é feito com base no histórico e quadro clínico do paciente. Para confirmar o diagnóstico, o médico deve solicitar exames de imagem, sendo que a ultra-sonografia é a mais utilizada. Por meio dela, é possível detectar a presença de cálculos na vesícula ou vias biliares, dilatação dos canais biliares e, em certos casos, tumor.
O tratamento é feito por meio da desobstrução dos canais biliares por meio de coliangiografia endoscopia ou procedimento cirúrgico. Através da endoscopia, é possível remover cálculos e parasitas, e caso seja necessário, introduzir uma prótese no interior do colédoco para mantê-lo aberto.
O recomendado é tratar a causa, removendo cirurgicamente a vesícula com cálculos, corrigindo obstruções congênitas ou pós-operatórias, ou ainda, retirar tumores.
Fontes:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?85
http://pt.wikipedia.org/wiki/Colangite
https://web.archive.org/web/20161209114451/http://www.medicinageriatrica.com.br:80/2007/10/05/colangite-aguda/
http://www.hepcentro.com.br/colangite_esclerosante.htm
http://www.medstudents.com.br/original/revisao/cep/introd.htm
http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v38n5/a15v38n5.pdf