Dengue é o vírus causador da doença de mesmo nome, apresentado em 4 formas diferentes. Se constitui de RNA envelopado, da família flaviviridae e gênero flavivirus: DEN-1,DEN-2,DEN-3 e DEN-4. Todos causam a forma comum da doença, podendo evoluir para uma dengue hemorrágica em especial o tipo DEN-2 e DEN-3, sendo que o DEN-1 possui maior capacidade de disseminação e o DEN-3 apresenta os sintomas mais fortes. Em suas formas, o vírus pode acarretar na dengue clássica (mais branda) ou na dengue hemorrágica (extremamente perigosa),
Acredita-se que este vírus teve sua origem na Ásia, infectando primeiramente macacos, passando para humanos através de picadas de mosquitos.
A doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, podendo ser também transmitida através de contato sanguíneo ou transplante de órgãos. Seu tempo de incubação varia entre 3 a 15 dias.
Os sintomas da dengue clássica são:
- febre alta, em torno de 40°C
- cefaleia
- dor atrás dos glóbulos oculares
- falta de apetite e paladar
- enjoos
- vômitos
- fadiga
- dores fortes nos ossos e articulações
- manchas vermelhas pelo o corpo.
Já na dengue hemorrágica, além dos sintomas da dengue clássica, inclui:
- sangramentos pelo nariz e boca
- constantes dores abdominais
- boca seca e sede excessiva
- confusão mental
- perda de consciência, podendo se agravar em 24 horas levando a dificuldades respiratórias, choque e óbito.
O tratamento tanto da dengue clássica quanto ao da dengue hemorrágica se constitui em antitérmicos e tratar os sintomas evitando o uso e anti-inflamatórios e ácido acetilsalicílico (AAS), devido aos riscos de evolução para hemorragias.
É necessário que o paciente depois do diagnóstico faça exames de sangue regulares para avaliar as plaquetas (responsável pela coagulação); caso as plaquetas cheguem a um número muito baixo pode acarretar em hemorragias. Uma vez infectado por um dos tipos da dengue, não é possível se infectar de novo com o mesmo tipo, pois o organismo cria células específicas de ataque (memória adquirida).
O Governo Federal lançou várias campanhas na tentativa de erradicar ou diminuir a doença, atacando diretamente o seu vetor, o mosquito Aedes aegypti, chegando até mesmo passar carros espalhando inseticida (fumacê) pelas regiões com altos índices de infecções. Não sendo uma boa estratégia e pouco utilizada, pois o mosquito cria resistência a este inseticida e tal procedimento afeta a saúde da população em geral ao longo prazo. O governo conscientiza a população a não deixar água parada, dar devido fim aos entulhos de obras, ter telas de proteção em casa, usar roupas compridas, manter caixas de água bem fechadas, entre outros. Entre 2015 e 2016 o Brasil enfrentou uma grande epidemia de dengue, segundo o Ministério da Saúde; de janeiro até setembro de 2015 foram registrados 1.452.489 casos, chegando a 739 casos de óbito.
Leia também:
Referencias:
http://www.combateadengue.com.br/o-virus-familia-flaviridae/
http://www.dengue.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=5
http://www.portaleducacao.com.br/medicina/artigos/38327/dengue-estrutura-do-virus#!2
http://www.ucg.br/ucg/agencia/home/secao.asp?id_secao=3345
http://www.sanofi.com.br/l/br/pt/layout.jsp?scat=858A191C-3584-4E1C-A998-7B1347A1EE10
http://noticias.uol.com.br/saude/listas/la-vem-o-fumace-contra-o-mosquito-da-dengue-mas-como-fica-a-sua-saude.htm
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2015/10/27/com-14-milhao-de-casos-em-todo-brasil-dengue-bate-recorde.htm