A doença do refluxo, também conhecida como DRGE (doença do refluxo gastro-esofágico) trata-se do retorno do conteúdo do estômago para o esôfago (refluxo).
O esôfago é um canal que liga a boca ao estômago, ainda forma também uma espécie de “válvula” que impede que o conteúdo do estômago retorne à boca. Quando ocorre uma alteração no esôfago que faz com que ele eleve-se 2-3 cm, o estômago também é elevado prejudicando a válvula.
Os pacientes de refluxo sentem geralmente azia, que pode chegar a ser tão forte a ser confundida como uma dor no peito e até uma falsa impressão de infarto. Pode ocorre salivação excessiva, desconforto na garganta, sensações de amargor e percepção de retorno do conteúdo estomacal à boca (sem enjôo ou vômito). Os bebês nos primeiro meses de vida, também podem sofrer de refluxo, levando-os ao retorno das mamadas.
Existem ainda várias maneiras de se diagnosticar o refluxo em adultos (radiografia da transição esofagogástica, endoscopia digestiva superior), porém o relato dos pacientes pode levar a um diagnóstico sem a necessidade de exames mais detalhados. O tratamento que se segue após o diagnóstico geralmente é clínico, com medidas educativas em conjunto com os medicamentos.
Algumas medidas para evitar-se o refluxo:
- Combater a obesidade;
- evitar deitar-se após as 2 primeiras horas após a alimentação;
- evitar álcool;
- ingerir pequena quantidade de líquido durante e após as refeições;
- evitar chá preto e café com o estômago vazio.
Os remédios utilizados durante o tratamento do refluxo atuam nos sintomas, mas não alteram a “válvula”, sendo comum após o término do tratamento o retorno dos sintomas.
Ainda são utilizados anti-ácidos para combater a azia dos pacientes, podem ser utilizados outros remédios, chamados de procinéticos (facilitam o esvaziamento estomacal, diminuindo o conteúdo estomacal que poderia retornar ao esôfago).