Enxaqueca

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Existem mais de 150 “tipos” de cefaléia com características diferentes. A enxaqueca é um dos tipos, dos mais freqüentes.

A enxaqueca é considerada uma doença de cunho neurológico. Estudos apontam que a enxaqueca tem relação com herança genética. Sua característica é uma dor pulsátil ou latejante, e pode ser classificada de moderada a severa.

Uma crise pode durar de 4 horas até 72 horas se não tratada adequadamente.

Ilustração: Vectorium / Shutterstock.com

São dois os tipos de enxaqueca. A enxaqueca com aura e sem aura.

A enxaqueca com aura é aquela que é precedida por sinais focais aproximadamente 2 horas antes (ou menos) de começar a dor propriamente dita. Esses sinais vão desde a observação de raios ou pontos brilhantes e/ou luminosos (as chamadas “estrelinhas”) até a perda parcial ou total de parte do campo de visão.

Além dos sinais focais, alguns sintomas típicos de enxaqueca podem se apresentar até dias antes, inclusive nas enxaquecas sem aura, como irritabilidade, dificuldade de raciocínio e/ou concentração, desconforto na cabeça, desejo por alimentos específicos como o chocolate, entre outros.

Segundo os neurologistas, a enxaqueca está relacionada com alguns neurotransmissores como a serotonina. Quando por algum motivo há alteração nos níveis desses neurotransmissores, a pessoa pode apresentar não só um quadro de enxaqueca, como também de náuseas, vômito, dores abdominais, entre outras dores, intolerância a claridade (fotofobia) e/ou ruídos (fonofobia).

Descobrir o(s) fator (es) desencadeante (s) da enxaqueca pode favorecer o tratamento, porém não é uma tarefa fácil, pois esses podem ser:

- Excesso de sono
- Privação de sono
- Estresse
- Depressão
- Alterações hormonais (menstruação no caso das mulheres)
- Nervosismo
- Alimentação
- Ansiedade

O diagnóstico da enxaqueca é feito pelo médico, através do histórico do paciente, e de uma bateria de exames, tanto físicos como os neurológicos.
Esses exames são essências para que se descarte a possibilidade da enxaqueca ser um sintoma de algo mais grave, como tumores por exemplo.
Em alguns casos, é feito um tratamento preventivo, com medicação diária, independente do surgimento da dor ou não.

Em outros, o tratamento é feito com analgésicos.

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Arquivado em: Doenças
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