A epilepsia parcial contínua refere-se a um tipo raro de transtorno encefálico, no qual o indivíduo acometido experimenta convulsões epilépticas motoras (mioclonias) focais recorrentes (face e mãos), repetindo-se a cada poucos segundos ou minutos, podendo persistir por dias ou anos.
Este distúrbio é mais comum na infância e na velhice, porém pode surgir em qualquer fase da vida. As causas são diversas envolvendo lesões cerebrais, como as ocorridas num acidente vascular cerebral (AVC), processos inflamatórios na região cortical (encefalite de Rasmussen), possivelmente decorrente de infecções virais, edema ou desordens autoimunes. Outros fatores que talvez desencadeiem este transtorno são os genéticos, infecções por outros agentes, que não virais (como fungos e bactérias), e problemas no desenvolvimento do encéfalo.
O diagnóstico é feito com base no histórico e quadro clínico apresentado pelo paciente. Exames imagiológicos, como tomografia computadorizada e ressonância magnética podem ser úteis no fechamento do diagnóstico.
É importante identificar o fator desencadeante da epilepsia parcial contínua, pois isso auxilia muito no estabelecimento de um tratamento adequado. O tratamento pode incluir cirurgia (hemisferectomia), quimioterapia e/ou radioterapia. Fármacos anticonvulsivantes também podem ser utilizados.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/