Esclerose Múltipla

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Por Thais Pacievitch

A esclerose múltipla é uma doença do Sistem Nervoso Central, crônica e lentamente progressiva. Acomete jovens adultos, principalmente mulheres e indivíduos da raça branca, provocando dificuldades sensitivas e motoras que comprometem a qualidade de vida do paciente. A esclerose múltipla não tem cura.

A doença é caracterizada pela lenta destruição da bainha de mielina, que é uma substância que envolve os nervos. É comparável com o isolamento de um fio condutor, por exemplo. A esclerose múltipla afeta o cérebro e a medula.

A causa da desmielinização é desconhecida. Alguns cientistas defendem a suscetibilidade genética, outros acreditam ser causada por anomalias imunológicas, porém nenhuma dessas teses foi comprovada.

Geralmente os sintomas aparecem após os 20 anos de idade. Como a desmielinização pode ocorrer no cérebro ou na medula espinhal, os sintomas dependem da área afetada. Podem ser sintomas motores ou sensitivos.

Dormência e formigamento podem ocorrer nos membros superiores, nos membros inferiores, no tronco ou na face.

Perda da força ou da destreza em um membro inferior ou em uma mão.
Visão dupla, visão borrada ou nublada, dor em um dos olhos, cegueira parcial, ou perda da visão central.
Problemas da mobilidade.
Alterações sensitivas.
Perda da memória, discernimento, concentração e raciocínio.

A doença pode começar com um sintoma apenas, e em seguida entrar em remissão. Por isso, algumas pessoas podem ter uma expectativa de vida normal. Em outros casos, os sintomas podem ser frequentes, cada vez piores e mais generalizados em pouco tempo. O diagnóstico é feito através de vários exames, como: exame neurológico, exames laboratoriais, punção lombar e ressonância magnética.

O tratamento para a esclerose múltipla é feito com o objetivo de retardar a progressão da doença, sendo que são feitos tratamentos com psicoterapeutas e fisioterapeutas.

Geralmente não há a deterioração da função intelectual. Funções cognitivas mais frequentemente comprometidas são a memória, concentração, discernimento ou raciocínio. Raramente há deterioração da função intelectual.

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Arquivado em: Doenças
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