A hiperfagia, também chamada de polifagia, consiste em uma grave desordem alimentar, caracterizada pela exacerbada ingestão de alimentos, ultrapassando o necessário para atender a demanda energética do organismo.
Esta excessiva ingestão de alimentos pode despender muito tempo, podendo levar o indivíduo a interromper atividades rotineiras.
Este distúrbio pode ocorrer juntamente com desordens do sistema nervoso central, como gangliocitoma, astrocitoma, síndrome de Kleine-Levin, Síndrome de Frohlich, mal de Parkinson, doença de Praeder-Willi, bem como transtornos psiquiátricos, como ansiedade, depressão, bulimia e esquizofrenia. O uso de certos fármacos também pode estar associado a esta condição, como antidepressivos e neurolépticos. Outras condições englobam: distúrbios do sono, hipoglicemia, doença de Graves e hipertireoidismo.
Indivíduos com hiperfagia não costumam consumir um alimento em particular, com a preferência podendo variar entre doces, salgados, frituras, dentre outros. Quando esta condição está ligada a um problema psiquiátrico, o intuito de comer é buscar aliviar a tensão, mudando o foco de um evento angustiante para uma satisfação temporária.
As consequências desta condição sobre a saúde de seu portador podem ser devastadoras. O sinal ais notável da hiperfagia é a obesidade, condição que pode vir associada a muitos problemas de saúde, como diabetes e problemas cardíacos.
O diagnóstico da hiperfagia é feito buscando-se o desencadeador desta condição.
O tratamento visa controlar ou eliminar a causa da hiperfagia. A reeducação alimentar é fundamental na gestão deste distúrbio. Além disso, uso de alguns fármacos podem ser úteis, dependendo da causa, bem como acompanhamento psicológico. Exercícios físicos, além de auxiliar no emagrecimento, liberam substâncias naturais que conferem sensação de prazer, buscada por indivíduos que visam combater a ansiedade, um dos fatores que pode levar à hiperfagia.
Fontes:
http://www.hyperphagia.com/http://www.ltspeed.com/