Por Thais Pacievitch
Insônia pode ser caracterizada como a falta de sono ou a percepção de que o sono é de baixa qualidade (difícil de manter).
Há 3 tipos de insônia:
- Insônia de curto prazo: se mantém por pouco tempo, acabando rápido.
- Vem e vai: esse tipo de insônia é intermitente.
- Insônia crônica: aparece constantemente em pessoas com estresse.
A qualidade do sono é tão, ou mais importante que a quantidade, mesmo porque, a necessidade de sono varia de pessoa para pessoa. A baixa qualidade do sono é caracterizada quando a pessoa: acorda muito à noite (por qualquer ruído) ou o sono é inquieto e não restaura a energia.
Pessoas com insônia apresentam irritabilidade, cansaço e dificuldade de concentração.
A insônia pode ter várias causas:
- Estresse
- Ansiedade
- Mudanças do ambiente
- Consumo de cafeína em excesso
- Ingerir álcool antes de dormir
- Efeito de medicamentos
- Fumar antes de ir á cama
- Tirar sonecas em horas indevidas
Algumas mudanças de hábito podem solucionar o problema nos casos de insônia de curto prazo ou na intermitente.
É necessário tratamento para curar a insônia crônica. Normalmente ela ocorre por vários fatores, que podem ser físicos e/ou psicológicos. A depressão é um exemplo de fator psicológico que pode desencadear a insônia crônica.
O diagnóstico da insônia crônica é feito através de relatos do próprio paciente e de parceiro(a) de cama.
Qualquer pessoa pode ter insônia, porém ela é mais comum nas mulheres (depois dos 40 anos), e nos idosos.
No tratamento da insônia crônica podem ser utilizados medicamentos, mas somente em último caso, pois todo medicamento tem efeitos colaterais. A investigação e identificação das causas da insônia possibilitam a mudança de comportamento prejudicial ao sono. Em alguns casos, podem ser utilizadas terapias como a terapia de relaxamento, de restrição de sono ou de recondicionamento.
Leia também: Como evitar a insônia.