A síndrome da Guerra do Golfo trata-se de uma desordem que afeta os veteranos da Guerra do Golfo, ocorrida no ano de 1991, bem como civis que estavam nas redondezas das áreas de conflito. Caracteriza-se por diversos sintomas sem causa aparente e, em muitos casos, não foi esclarecido se esses sintomas possuem relação com a Guerra do Golfo.
Há controvérsias quando à causa desta síndrome. Alguns acreditam que sea resultado de vacinas aplicadas nos soldados, visando protegê-los contra ataques químicos e biológicos. Outros acreditam que se trate de uma consequência da exposição a substâncias químicas tóxicas, englobando o brometo de piridostigmina, pesticidas organofosforados, armas químicas e urânio empobrecido.
As manifestações clínicas incluem:
- Fadiga crônica;
- Perda do controle muscular;
- Cefaleia;
- Febre;
- Linfadenomegalia;
- Vertigem;
- Problemas cutâneos;
- Dispneia;
- Resistência à insulina;
- Câncer no cérebro;
- Esclerose lateral amiotrófica;
- Esclerose múltipla;
- Fibromialgia.
No ano de 2008, um comitê composto por cientistas independentes e veteranos nomeado pelo Department of Veterans Affairs, anunciou que a síndrome é uma condição física distinta. O comitê declarou que a condição foi provavelmente decorrente do uso de uma determinada droga utilizada com a finalidade de proteger as tropas contra o gás de nervos, conhecido como o brometo de piridostigmina, e pesticidas que foram usados intensamente durante a guerra. Também declarou que outras possíveis causas não poderiam ser descartadas. O comitê recomendou que o Congresso aumentasse o financiamento para a pesquisa sobre a saúde de veteranos da Guerra do Golfo para, no mínimo, 60 milhões de dólares por ano.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/
http://www.news-medical.net/
http://www.bbc.co.uk/