A síndrome da sela vazia trata-se de uma desordem, na qual a estrutura óssea na base do crânio, conhecido como sela túrcica, é maior do que o normal, com a hipófise encontrada em seu interior apresentando tamanho anormal.
Esta desordem comumente é descoberta durante testes para verificar a existência de transtorno hipofisário, quando imagens radiológicas apontam uma sela túrcica aparentemente vazia.
Existem dois tipos da síndrome da sela vazia:
- Primária: quando um diminuto defeito anatômico acima da hipófise aumenta a pressão na sela túrcica, levando ao achatamento dessa glândula. Este tipo está relacionado à obesidade e hipertensão em mulheres. Este transtorno pode indicar a presença de hipertensão intracraniana idiopática.
- Secundária: resulta da regressão da hipósfise no interior da sela túrcica, após uma lesão, cirurgia ou radioterapia. Clinicamente, indivíduos que sofreram redução da hipófise refletem a perda das funções desta glândula, como a parada dos ciclos menstruais, infertilidade, fadiga, intolerância ao estresse e infecções recorrentes.
Nas crianças, a síndrome da sela vazia pode estar relacionada ao início precoce da puberdade, à deficiência de hormônio do crescimento, a tumores na hipófise ou à disfunção dessa glândula.
Com exceção do caso de associação com outras desordens, o tratamento é somente de suporte e sintomático. Procedimento cirúrgico pode ser necessário em alguns casos.
Esta síndrome não coloca a vida de seu portador em risco, desde que seja controlada de forma adequada.
Fontes:
http://www.tuasaude.com/sindrome-da-sela-vazia/
http://www.ninds.nih.gov/disorders/emptysella/emptysella.htmhttp://www.webmd.com/brain/empty-sella-syndrome