A síndrome de Brown-Séquard trata-se de uma lesão medular incompleta, caracterizada por um quadro clínico decorrente de uma hemissecção da medula espinhal.
Geralmente, esta condição decorre de uma ruptura ou lesão penetrante da medula espinhal. Contudo, pode ser causada por tumores no canal vertebral, isquemia ou doenças infecciosas e inflamatórias, tais como a tuberculose e a esclerose múltipla.
A medula espinhal é formada por neurônios sensitivos, que chegam até ela, e neurônios motores, que saem deste órgão para inervar outra região do corpo. Desta forma, uma lesão hemilateral leva a um quadro clínico com ambos os lados do corpo afetado. No lado que sofreu a lesão haverá perda da função motora, da propriocepção e da sensibilidade epicrítica. Já no lado oposto, haverá perda de sensibilidade protopática.
O diagnóstico é feito com base no quadro clínico apresentado pelo paciente. Realiza-se um exame neurológico com o teste das funções motoras, de sensibilidade térmica e de propriocepção. Exames de imagem como radiografias, tomografia computadorizada e ressonância magnética evidenciam a extensão da lesão.
Primeiramente é fundamental diagnosticar o transtorno precocemente, por se tratar de um problema em uma área de risco. Assim é possível tomar todas as providências necessárias para imobilizar o paciente. Entretanto, o tratamento mais adequado fica na dependência da causa da paralisia.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Brown-S%C3%A9quard
http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/4864/sindrome-de-brown-sequard