Vampirismo real consiste em uma parafilia na qual o indivíduo apresenta necessidade, que pode ser definida como obsessão, de sugar o sangue, tanto o próprio, quanto o de outras pessoas. Quando ocorre durante o ato sexual, esta condição pode ser considerada uma forma de sadismo.
A maioria dos indivíduos que sofrem com este distúrbio é do sexo masculino. O desejo pelo sangue surge, normalmente, pela ideia de que este fluído corporal é capaz de transmitir poderes que melhoram a vidam e, de acordo com especialistas, esta condição é desencadeada por um evento traumático, geralmente na infância, fazendo com que a perda de sangue ou sua ingestão passe a ser excitante.
Um caso na Turquia, relatado em 2013, estarreceu pesquisadores do mundo todo. Um rapaz de 23 anos iniciou o vampirismo cortando os próprios braços, peito e barriga, deixando o sangue escorrer para copos e, depois que os mesmos se enchiam, bebia-os com avidez.
Dentro de pouco tempo, o rapaz começou a sentir intensa necessidade de beber sangue, passando a atacar pessoas para obter seu objeto de desejo. Para evitar que o “vampiro” mordesse outras pessoas, seu pai passou a arrumar bolsas em bancos de sangue para saciar o desejo de seu filho.
Após pesquisas, os médicos descobriram que o rapaz havia passado por muitos eventos traumáticos alguns anos antes de iniciar a sede por sangue, como a morte de sua filha de dois anos, o assassinato de seu tio e um assassinato extremamente violento, no qual a vítima teve seu pênis e cabeça decepados. Os médicos acreditam que esses eventos podem ter desencadeado o vampirismo.
Poucos casos desta parafilia foram e ainda são descritos na literatura médica, e os relatórios publicados existentes referem-se ao que tem sido proposto como vampirismo, utilizando-se categorias oficiais de diagnósticos psiquiátricos como esquizofrenia ou como uma variedade de parafilia. Uma restrita quantidade de assassinos aparentemente executou rituais vampíricos sobre as suas vítimas.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/