Varíola

Por Débora Carvalho Meldau

Graduada em Medicina Veterinária (UFMS, 2009)

Categorias: Doenças
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A varíola trata-se de um transtorno infectocontagioso, que tem como agente etiológico um Orthopoxvirus, um dos maiores vírus que atacam o homem, apresentando aproximadamente 300 nanômetros de diâmetro.

Este agente é considerado extinto desde 1977, quando foi registrado o último caso na Somália. Ainda existem amostras do vírus guardadas em laboratório, para pesquisas governamentais, porém pesquisadores continuam a debater se as amostras remanescentes devem ser eliminadas ou não. Sendo assim, é de extrema importância manter uma vigilância sobre novos possíveis casos da doença, pela possibilidade do uso do vírus em questão como arma biológica em atos de terrorismo.

A taxa de mortalidade de pessoas não imunizadas variava de 25-30%, sendo, portanto, considerada um transtorno grave. No ano de 1980, a vacinação da população em geral foi interrompida, continuando a ser administrada apenas em trabalhadores de laboratórios que manipulam o agente etiológico da varíola em pesquisas.

Existem dois tipos distintos de varíola:

A sintomatologia inicial da doença dura de dois a quatro dias e envolve febre alta, intenso mal estar, náuseas, cefaleia, dores musculares e prostração. Em alguns casos, também pode haver intensa dor abdominal e delírio. Ao passo que o quadro evolui, aparecem lesões cutâneas em surto único, de duração média de um a dois dias, afetando mais os membros e a face.

O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, que incluem:

Outros exames laboratórios especiais, que são capazes de identificar a presença do vírus, também podem ser utilizados.

Não há cura para a varíola, a solução mais eficaz é a vacinação, visando evitar contrair a doença.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Var%C3%ADola
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/variola
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1579

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