A varíola trata-se de um transtorno infectocontagioso, que tem como agente etiológico um Orthopoxvirus, um dos maiores vírus que atacam o homem, apresentando aproximadamente 300 nanômetros de diâmetro.
A taxa de mortalidade de pessoas não imunizadas variava de 25-30%, sendo, portanto, considerada um transtorno grave. No ano de 1980, a vacinação da população em geral foi interrompida, continuando a ser administrada apenas em trabalhadores de laboratórios que manipulam o agente etiológico da varíola em pesquisas.
Existem dois tipos distintos de varíola:
- Varíola maior: quadro grave, que pode ser fatal. Ocorre em indivíduos que não foram imunizados.
- Varíola menor: infecção mais branda, que raramente evolui para a morte.
A sintomatologia inicial da doença dura de dois a quatro dias e envolve febre alta, intenso mal estar, náuseas, cefaleia, dores musculares e prostração. Em alguns casos, também pode haver intensa dor abdominal e delírio. Ao passo que o quadro evolui, aparecem lesões cutâneas em surto único, de duração média de um a dois dias, afetando mais os membros e a face.
O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, que incluem:
- Análise em microscopia óptica do fluído das pústulas,
- Painel de coagulação do sangue;
- Contagem de plaquetas;
- Contagem de leucócitos.
Outros exames laboratórios especiais, que são capazes de identificar a presença do vírus, também podem ser utilizados.
Não há cura para a varíola, a solução mais eficaz é a vacinação, visando evitar contrair a doença.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Var%C3%ADola
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/variola
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1579